2ª Bienal do Livro de Itabaiana, ponto de encontro entre cultura e literatura.



Visitantes da Bienal do Livro



             A cidade de Itabaiana, localizada a 53 km de Aracaju, é popularmente conhecida como a terra dos caminhoneiros ou a capital do agreste sergipano. Mas no último dia 29 de outubro, a mesma bem que poderia ser chamada “Cidade da Literatura”. É que nesta data, aconteceu à segunda edição da Bienal do Livro, na Associação Atlética do município, o acesso foi gratuito para que à população pudesse prestigiar o evento. Na organização estavam quatro profissionais da comunicação: Robério Santos jornalista e professor, Carlos Eloy da FM Itabaina, Antônio Júnior da revista Perfil e Jamisson Machado da Itnet.



Memorial aos grandes nomes Literários



A Bienal do Livro ofereceu a todos os visitantes acesso a uma programação cultural intensa e diversificada. Houve o lançamento de trinta e três obras, “Aproximadamente 25 escritores participaram ativamente”, declarou Robério Santos.  Além dessa larga oferta de livros a Bienal visou despertar nos sergipanos a valorização dos escritores da terra, para que surja assim o gosto pela leitura e à escrita. O evento contou com a participação do prefeito Luciano Bispo, a deputada Maria Mendonça , o ex-governador João Alves e o jornalista Luciano Correia.



           

Quadros expostos na Bienal

Para complementar a programação, músicos, expositores, colecionadores, fotógrafos, pintores e grupos de dança também puderam mostrar seus trabalhos e, além disso, houve debates e palestras. O público mostrou-se bastante atento às novidades que lhes foram apresentadas. Para um dos visitantes o biomédico Altamiro Brasil, a bienal foi um grande passo histórico para a cultura sergipana. “A cidade de Itabaiana é a expressão da cultura. Fiquei alegre ao ver autores e poetas conversando com os leitores e interagindo com a população”, pontou. 



Exposição de carros antigos

              Um dos livros lançados na Bienal foi “Os espanhóis em Sergipe Del Rei”. Na ocasião, o autor Robervan Barbosa aproveitou para falar um pouco sobre a sua obra. Para ele, o livro objetiva mostrar que os sergipanos têm raízes espanholas, mesmo que de forma despercebida. “Hoje, isso se reflete através da nossa religiosidade, da nossa maneira de falar, das manifestações folclóricas e das nossas descendências. Menezes, por exemplo, é um sobrenome espanhol”, comentou o escritor.

Novas perspectivas



            A necessidade de ampliação de eventos desse porte foi abordada no evento. Em entrevista, o músico Tony Meireles destacou a real importância da realização de outras Bienais na capital sergipana e em outros municípios do estado. “A Bienal é um foco cultural que deve ser trabalhado não só na cidade de Itabaiana, mas sim em todo o estado, principalmente na capital e no interior. Foi muito bom que esse evento aconteceu, mas é um princípio que deveria ter vindo da capital pra cá. Como por enquanto isso não foi feito, é interessante que o interior faça isso”, pontuou Meireles. È importante ressaltar que o objetivo foi alcançando, um passo importante foi dado na construção de um Estado de leitores.

            A Bienal foi um grande momento para Itabaiana. Foi palco para encontro de grandes escritores sergipanos com um objetivo em comum: apresentar suas obras literárias. Durante o evento, foi anunciada a realização de uma Bienal na cidade de Lagarto em 2012 e em 2013, e Itabaiana sediará novamente a Bienal do livro, em sua terceira edição.



Apresentação na Bienal

Para  informações adicionais:

http://meulinguarudo.wordpress.com/2011/10/30/post-112/

Por:  Mayana Macedo
Fotos: Portal Itnet
Edição: Egicyane Lisboa