Etapas do Bicicross revigoram a pratica do esporte em Sergipe

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011



Velocidade, suor e emoção foram marcas registradas das 5ª e 6ª Etapas de Bicicross que aconteceram nos dias 9 e 10, na pista construída especificamente para essa modalidade, localizada no Conjunto Jornalista Orlando Dantas.  Participaram do evento mais de 50 atletas com idades que variavam de 3 a 36 anos, que mostraram raça e comprometimento com o esporte. As disputas foram realizadas ao som do heavy metal, uma espécie de melodia própria e estimulante que serviu para inspirar os desportistas.

Quedas à parte, a cada bateria o grau de dificuldade aumentava e acabava tornando o circuito ainda mais radical. O perigo era um fator secundário para os corredores quando se colocava em jogo a conquista do título de Campeão ou Campeã do Bicicross, porém, isso é algo que não agrada tanto aos pais dos ciclistas.   

Márcia Regina e os seus filhos atletas
“A cada bateria o coração dispara, fico nervosa e transpiro muito. Sei do perigo que existe, mas se esse tipo de esporte faz parte da vida dos meus filhos, então faz parte da minha também”. Afirmou Márcia Regina Alves, mãe dos atletas Gilson Júnior e Mirela Alves, de 11 e 9 anos respectivamente.


Anderson Muniz e Mônica dos Anjos, pais de Manoel Muniz, de três anos, disseram que estavam satisfeitos com o desempenho do filho. “Estamos orgulhosos pelo desempenho dele nas pistas e também porque ele está trilhando o mesmo caminho que o meu”, contou o pai.

Assista ao vídeo de uma das baterias do Bicicross.


 
Vida no Bicicross  
Celso Bomfim, atleta do bicicross
Em torno de 25 anos da vida de Celso Bomfim foram dedicados ao Bicicross e, em todo esse período de competição, somente de dois anos para cá ele disse ter visto investimentos mais efetivos nessa modalidade. “Apesar de tanto tempo de existência do Bicicross, podemos dizer que só de 2009 até agora estamos vendo mais pessoas envolvidas com o esporte, ganhando prêmios fora e treinando com mais seriedade, olhando o Bicicross como carreira mesmo”, assegurou.          


Equipamentos
Para o presidente da Associação Sergipana de Bicicross, Luiz Marcos, para participar das disputas, basta ter uma bicicleta adaptada, uma roupa apropriada, capacete, cotoveleiras, joelheiras e um tênis sem salto no calcanhar. “A exigência do equipamento e da vestimenta é necessária porque prezamos pela segurança do desportista, mesmo que tenhamos uma equipe médica na maioria das etapas”, ratificou.  

 
Acesse o link abaixo e veja como o Bicicross começou:
http://webventureuol.uol.com.br/bike/n/historia-do-bicicross/3330/secao/bike



Por: Karina Garcia
Fotos e vídeo: Karina Garcia
Edição: Lenaldo Severiano

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