Sinal de alerta. Falta de sinalização na rodovia João Bebe Água causa pavor.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011


‘Sinalização’ terroriza estudantes e moradores que transita na rodovia.
Na rua, nos bairros, nos grandes centros comercias, nas movimentadas metrópoles do país, o trânsito - utilização das vias por veículos motorizados, veículos não motorizados, pedestres e animais, para fins de movimentação, parada ou estacionada – tem sido um dos fatores crescentes no país em mortalidade humana. Segundo o recente levantamento do Ministério da Saúde, com base em informações do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), o trânsito brasileiro registrou em 2010, 40.610 vítimas fatais. Os números assutadores, que teve um aumento de quase 25% em relação ao registrado nove anos antes, quando no ano 2002, 32.753 morreram, entre as regiões do país com maior percentual de aumento na quantidade de óbitos, destaca-se o Norte (53%), seguido do Nordeste (48%), Centro-Oeste (22%), Sul (17%) e Sudeste (10%), influenciado todos por imprudências e dos mais variados fatores, como uso da bebida.
Na rodovia João Bebe Água, que liga a capital de Sergipe, Aracaju, a 4º cidade mais antiga do país, São Cristovão, em toda sua extensão, a falta de sinalização tem sido o maior medo dos moradores locais, acadêmicos (Universidade Federal de Sergipe) e para quem, cotidianamente, transita pelo local, que temem de acidentes e coisas maiores.
Na maioria das cidades modernas, o semáforo que constitui o principal sinalização do trânsito, como opção de regulagem do tempo de preferência, o conceito contrapõe a realidade da rodovia, que por falta de semáfaros a movimentação dos acadêmicos da UFS, dos moradores do bairro Rosa Elze e o dos usuários do Terminal Campos, medrasse o temor. “Vivo com medo, a falta de um semáforo aqui entre o Rosa Elze e o Terminal, não só atrasa a passagem dos usuários, como, vejo um aviso precoce de acidentes”, disse Lurdes, diarista, moradora do Rosa Elze.
Segundo comerciantes, presenciar pequenos incidentes por falta de sinalização na extensão da João Bebe Água não é nenhuma novidade. Para o estudante de Geografia, Douglas Góis, que atravessa a rodovia diariamente para realização de compras e Xerox de livros, “sentimos dificuldades na travessia, pois, os motoristas e motoqueiros não respeitam a facha de pedestre”.

Diferentemente, dos usuários e moradores locais, que alegam irresponsabilidade por parte de alguns motoristas, os condutores de veículos joga culpa ao estado. “Temos plena consciência do perigo que é uma falta de semáforo aqui, porém, não podemos ser culpado pelo erro do estado”, disse Carlos Santana, taxista.
Por telefone, tentamos um contado com a SMTT, entidade responsável pela organização do trânsito na Aracaju, e o DETRAN-SE, órgão maior de trânsito do estado, os quais não obtivemos informações.
A Rodovia João Bebe Água, que depois de intensas reformas, foi reinaugurada em Março de 2011, muitas são as coisas que deverão a vir, e perguntas como e o que deve ser feito para melhorar essa situação? Porque é que até agora não foram colocados semáforos no trecho da UFS? Que tipo de medida deve ser adotado nas entradas do bairro Rosa Elze? Talvez, fica para uma próxima matéria especial, entretanto, esperamos que neste intervalo, acidentes possa apenas ser uma preocupação de moradores, estudantes e usuários do transporte público.
Repórter: Raimundo Morais
Fotos: Raimundo Morais

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