Curta-Se: grande vitrine para artistas e produtores de Sergipe

quarta-feira, 3 de abril de 2013


Festival chega à sua 13ª edição e é considerado pela comunidade do audiovisual local como o principal evento da área.

 “Esse é o nosso grande festival, pois é um momento de você sonhar e pensar que dá pra chegar lá”. É o sentimento do produtor e ator Issac Dourado, que pelo terceiro ano consecutivo participará do Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe (Curta-Se). O evento caminha para a sua 13º edição e acontecerá de 16 a 21 de setembro, em Aracaju, com suas inscrições abertas até o dia 13 de abril.

O ator e apresentador do Curta-SE, Flávio Bauraqui.
Segundo a produção do evento, a cada ano há um crescimento vertiginoso no número de inscritos. Até 2010, o Festival recebeu 430 inscritos e em 2011 este número subiu para 605. Já em 2012 foram 618 inscrições. Para o doutorando e professor de audiovisual da Universidade Federal de Sergipe, Jean Cerqueira, através da análise de uma discussão chamada “fórumaudiovisualse”, há uma evolução em termos do aumento nas produções no estado. “Esse crescimento não é um fenômeno quantitativo, mas principalmente, qualitativo”, avalia o professor.

Apesar de vivermos um bom momento, tudo aqui ainda é novidade, nossa produção ainda é muito pequena, podemos contar nos dedos quem faz algo”, comenta o produtor André Aragão, que na última edição do evento saiu com cinco troféus. Ele complementa falando da importância do evento para o estado, que serve de estímulo para os realizadores e traz a atenção do cenário nacional para Sergipe, fato que o levou para festivais internacionais como Festival Internacional Del Nuevo Latino Americano, realizado em Cuba.

Exibição do Curta-SE no Teatro Tobias Barreto.
Já para o produtor Marlon Delano, apesar de não ser premiado com produção direta, em 2012, foi em 2011 que o curta “Lembranças” o fez despontar na área sendo premiado na categoria Júri Popular. “O Curta-Se tem uma ótima visualização para nós produtores cada vez mais se torna muito importante para o audiovisual sergipano, pois esse festival alavancou as produções do estado e a tendência é crescer ainda mais”, analisa.

Todas as mudanças no cenário das produções artísticas de Sergipe que compõe o audiovisual estão relacionadas à inclusão de cursos como cinema e produção cultural nas universidades. “Creio que estes cursos funcionam em diversos níveis de contribuição. Embora alguns alunos/realizadores ignorem as contribuições das discussões teóricas, percebo que vários destes alunos manifestam influências de diretores e roteiristas que lhes são apresentados na vida acadêmica”, analisa Jean.

Além das mostras, o festival conta com apresentações culturais.
Além das mostras que são competitivas, o festival trará mostras informativas que serão exibidas em espaços alternativos da programação oficial e em algumas cidades do interior sergipano. Haverá também seminários, oficinas e diversos cursos gratuitos que serão abertos ao grande público.

Confira abaixo o vídeo com alguns momentos da edição do ano passado do festival. (Crédito: Jornal InformAção) 


Texto: Adson Santana
Edição: Pedro Rocha
Imagens: Divulgação

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