Festival chega à sua
13ª edição e é considerado pela comunidade do audiovisual local como o
principal evento da área.
“Esse é o nosso grande
festival, pois é um momento de você sonhar e pensar que dá pra chegar lá”. É o
sentimento do produtor e ator Issac Dourado, que pelo terceiro ano consecutivo
participará do Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe (Curta-Se). O
evento caminha para a sua 13º edição e acontecerá de 16 a 21 de setembro, em
Aracaju, com suas inscrições abertas até o dia 13 de abril.
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O ator e apresentador do Curta-SE, Flávio Bauraqui. |
Segundo a produção do evento, a cada ano há um crescimento
vertiginoso no número de inscritos. Até 2010, o Festival recebeu 430 inscritos
e em 2011 este número subiu para 605. Já em 2012 foram 618 inscrições. Para o
doutorando e professor de audiovisual da Universidade Federal de Sergipe, Jean
Cerqueira, através da análise de uma discussão chamada “fórumaudiovisualse”, há
uma evolução em termos do aumento nas produções no estado. “Esse crescimento
não é um fenômeno quantitativo, mas principalmente, qualitativo”, avalia o
professor.
“Apesar de vivermos um bom momento,
tudo aqui ainda é novidade, nossa produção ainda é muito pequena, podemos
contar nos dedos quem faz algo”, comenta o produtor André Aragão, que na última edição do evento saiu com cinco troféus. Ele
complementa falando da importância do evento para o estado, que serve de
estímulo para os realizadores e traz a atenção do cenário nacional para
Sergipe, fato que o levou para festivais internacionais como Festival
Internacional Del Nuevo Latino Americano, realizado em Cuba.
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Exibição do Curta-SE no Teatro Tobias Barreto. |
Já para o produtor Marlon Delano, apesar de não ser premiado com
produção direta, em 2012, foi em 2011 que o curta “Lembranças” o fez despontar
na área sendo premiado na categoria Júri Popular. “O Curta-Se tem uma ótima
visualização para nós produtores cada vez mais se torna muito importante para o
audiovisual sergipano, pois esse festival alavancou as produções do estado e a
tendência é crescer ainda mais”, analisa.
Todas as mudanças no cenário das produções artísticas de Sergipe
que compõe o audiovisual estão relacionadas à inclusão de cursos como cinema e
produção cultural nas universidades. “Creio que estes cursos funcionam em
diversos níveis de contribuição. Embora alguns alunos/realizadores ignorem as
contribuições das discussões teóricas, percebo que vários destes alunos
manifestam influências de diretores e roteiristas que lhes são apresentados na
vida acadêmica”, analisa Jean.
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Além das mostras, o festival conta com apresentações culturais. |
Além das mostras que são competitivas, o festival trará mostras
informativas que serão exibidas em espaços alternativos da programação oficial
e em algumas cidades do interior sergipano. Haverá também seminários, oficinas
e diversos cursos gratuitos que serão abertos ao grande público.
Confira abaixo o vídeo com alguns momentos da edição do ano passado do festival. (Crédito: Jornal InformAção)
Texto: Adson Santana
Edição: Pedro Rocha
Imagens: Divulgação
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