Preparem-se para conhecer outros países, bem vindos ao intercâmbio!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Paris, Roma, Londres, Nova York, Austrália, África do Sul, Irlanda e Canadá. Esses são os principais destinos que os jovens buscam ao fazerem um intercâmbio. As belezas arquitetônicas, vistas deslumbrantes, riqueza histórica e cultural surgem misturadas com a modernidade.

São inúmeros os pontos turísticos, tanto os tradicionais como as lojas e avenidas que não param de crescer; ver o Louvre, Big Ben, Coliseu, Os Champs Elysées, A Estátua da Liberdade... Assistir aulas com um professor de Cambridge, andar por ruas históricas, fotografar quadros e paisagens, aprender/aperfeiçoar uma língua.

A procura por intercâmbios vem crescendo a cada ano. Não há dados concretos, mas só de olhar a quantidade de pessoas que procuram empresas que fazem esse serviço e sites especializados em trocas de famílias podemos perceber esse aumento. De acordo com Luana Oliveira da agência de turismo de Salvador, A Turismar, a faixa de idade varia de acordo com o programa escolhido “Se for High School – de 15 a 18 anos. Se for cursos de idiomas na faixa dos 17 aos 30”.

A documentação e o preço dessas viagens também variam de acordo com o país escolhido, a época do ano e a duração do curso. Na maioria dos países é necessário passaporte, cartão de crédito internacional, carteira de vacinação e plano de saúde.

Programa Au Pair


Uma oportunidade de trabalhar e estudar legalmente com visto e regulamentação governamental já que é considerado como um programa educativo também está sendo muito procurado. Feito principalmente para moças que gostam de cuidar de crianças, o Au Pair oferece a oportunidade de morar em uma casa de família, cuidar e brincar com os filhos do casal e aproveitar para aprender a língua (já que há tempo para fazer cursos) e costumes convivendo diariamente com nativos, além de receber salário semanalmente.

A professora de línguas inglesa Hévinne Figueiredo participou do Au Pair durante um ano nos EUA e recomenda, ela explicou os processos que são necessários para essa viagem e frisou na questão da escolha do local onde morar “Entre o dia que eu decidi e o dia que eu viajei foram 8 meses, então é uma coisa que leva um tempo até você encontrar a família certa num local que você queira ir, então não é simples. Tem pessoas que encontram rápido, mas no meu caso eu demorei mais!”

Intercâmbio entre universidades

Para o estudante de economia da UFS, Ítalo Spinelli, a oportunidade de viver na França por um ano e conhecer vários países como: Inglaterra, Bélgica, Holanda, Suíça, Itália, Áustria e Alemanha surgiu através de uma parceria da Universidade Federal de Sergipe com o Instituto de Estudos Políticos da Universidade de Lyon 2 na França. Mantida pelo professor Paulo da Costa Neves do Departamento de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) essa parceria proporciona aos estudantes franceses e brasileiros de realizarem um intercâmbio de 1 ano com a oportunidade de estarem matriculados em disciplinas nas universidades.

O estudante cursou 12 disciplinas durante o ano e se surpreendeu com o país “na verdade eu tinha uma imagem de um país marcado com aquela coisa clássica, herança cultural, intelectual muito forte e é um país surpreendente. Lyon onde eu morei, é uma cidade muito aconchegante, tranqüila, bem desenvolvida, com bons restaurantes, boas bibliotecas, muitos festivais de cultura, cinema, teatros, muitas casas de espetáculos, uma cidade que vivia culturalmente intensamente, muito legal”, explica.

Vantagens e principais dificuldades

A experiência para os entrevistados foi ótima, única. Conhecer outro país, ver de perto como eles agem e pensam em determinadas ocasiões, aperfeiçoar o idioma escolhido, aprender cultura e costumes diferentes.

Porém, algumas dificuldades também foram apontadas, como a conversação logo na chegada “a língua a priori, porque eu não tinha domínio pleno dela, porém na escola havia estudantes do mundo inteiro na escola, uma mistura de culturas”, diz Ítalo e a independência que é um fator chave nesse tipo de viagem.

A questão de estar sozinho em um local estrangeiro, sem pessoas conhecidas e sem a família é apontado como algo a ser superado diariamente como explica Hevelin, “o mais desafiador de um intercâmbio é você se ver só em algumas situações onde você precisa e não ter quem te ajude, mas eu não vi isso como algo negativo, eu ate gostei porque eu consegui viver só, me virar só naquilo que eu escolhi” finaliza.

por: Allana Andrade

(allanarafaela@gmail.com)

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