Elegância, sutileza e tradicionalismo foram destaques nas manifestações artísticas dos países árabes durante a 3ª edição do Festival de Danças Árabes de Sergipe, realizado no Teatro Tobias Barreto no dia 28 de maio.
O espetáculo organizado pela Companhia de Dança Carpe Diem contou com a participação de mais de 150 bailarinos. Pertencentes a grupos e escolas de dança do Estado e de cidades vizinhas, os dançarinos apresentaram estilos e performances da dança árabe, desde a tradicional dança do ventre à dança clássica, passando pela dança folclórica e a pela dança moderna muito presentes ainda na milenar cultura árabe.
De acordo com a professora de dança e uma das organizadoras do Festival, Flávia Kahyna, o grande diferencial deste evento é a sua capacidade de divulgar as potencialidades dos dançarinos, renomados e anônimos, para o público local. “Como sabemos, em Sergipe existem pouquíssimas oportunidades para quem trabalha com dança, então visando oportunizar esses profissionais e mostrar não só ao Brasil, mas também ao mundo, que aqui sabemos fazer cultura, por isso criamos o evento”, relata a professora.
Reconhecimento do público
O Festival de Danças Árabes de Sergipe vem despertando a atenção do público local e conquistando um número maior de apreciadores a cada edição. Para Flávia Kahyna, o evento tem agradado públicos do Estado e também de outras cidades brasileiras. A prova disso é o aumento significativo de espectadores no evento e de convites de trabalhos efetuados aos dançarinos e profissionais, que após o festival são convidados a trabalhar em espetáculos de dança nacionais e internacionais.
Segundo a organizadora, o principal motivo para o crescimento do Festival de Danças Árabes deve-se ao reconhecimento do público sergipano em valorizar positivamente os costumes e tradições de outras nações. “O público sergipano é eclético e sabe muito bem agregar e abraçar valores culturais de outros povos à sua própria cultura, como também sabe difundir a sua”, afirma Flávia.
Outros eventos de cultura árabe em Sergipe
Além do Festival de Danças Árabes, o estado de Sergipe já foi sede de outros eventos e encontros culturais relacionados à cultura árabe. Entre os anos de 2000 a 2006, a professora de dança Maira Magno juntamente com a Universidade Federal de Sergipe (UFS) promoveu o Encontro de Cultura Árabe de Sergipe. O encontro contou com a apresentação de palestras e debates realizados por especialistas e pesquisadores sobre a influência da cultura árabe no nosso país.
Para Maira Magno, o evento não deve ser classificado como um espaço dedicado à fomentação da cultura árabe, embora o Festival de Danças Árabes desperte a atenção do público para os elementos culturais dos países da península arábica. Um evento dedicado à dança do ventre não é necessariamente dedicado à cultura árabe, já que muitos espetáculos como este valoriza mais os aspectos estéticos dos movimentos da dança, do que propriamente a simples promoção cultural destes países. Assim, a organizadora ressalta o valor do evento devido ao fato de que a “a dança incita nas pessoas a curiosidade de conhecer outros aspectos da cultura destes países.”
O espetáculo organizado pela Companhia de Dança Carpe Diem contou com a participação de mais de 150 bailarinos. Pertencentes a grupos e escolas de dança do Estado e de cidades vizinhas, os dançarinos apresentaram estilos e performances da dança árabe, desde a tradicional dança do ventre à dança clássica, passando pela dança folclórica e a pela dança moderna muito presentes ainda na milenar cultura árabe.
De acordo com a professora de dança e uma das organizadoras do Festival, Flávia Kahyna, o grande diferencial deste evento é a sua capacidade de divulgar as potencialidades dos dançarinos, renomados e anônimos, para o público local. “Como sabemos, em Sergipe existem pouquíssimas oportunidades para quem trabalha com dança, então visando oportunizar esses profissionais e mostrar não só ao Brasil, mas também ao mundo, que aqui sabemos fazer cultura, por isso criamos o evento”, relata a professora.
Reconhecimento do público
O Festival de Danças Árabes de Sergipe vem despertando a atenção do público local e conquistando um número maior de apreciadores a cada edição. Para Flávia Kahyna, o evento tem agradado públicos do Estado e também de outras cidades brasileiras. A prova disso é o aumento significativo de espectadores no evento e de convites de trabalhos efetuados aos dançarinos e profissionais, que após o festival são convidados a trabalhar em espetáculos de dança nacionais e internacionais.
Segundo a organizadora, o principal motivo para o crescimento do Festival de Danças Árabes deve-se ao reconhecimento do público sergipano em valorizar positivamente os costumes e tradições de outras nações. “O público sergipano é eclético e sabe muito bem agregar e abraçar valores culturais de outros povos à sua própria cultura, como também sabe difundir a sua”, afirma Flávia.
Outros eventos de cultura árabe em Sergipe
Além do Festival de Danças Árabes, o estado de Sergipe já foi sede de outros eventos e encontros culturais relacionados à cultura árabe. Entre os anos de 2000 a 2006, a professora de dança Maira Magno juntamente com a Universidade Federal de Sergipe (UFS) promoveu o Encontro de Cultura Árabe de Sergipe. O encontro contou com a apresentação de palestras e debates realizados por especialistas e pesquisadores sobre a influência da cultura árabe no nosso país.
Para Maira Magno, o evento não deve ser classificado como um espaço dedicado à fomentação da cultura árabe, embora o Festival de Danças Árabes desperte a atenção do público para os elementos culturais dos países da península arábica. Um evento dedicado à dança do ventre não é necessariamente dedicado à cultura árabe, já que muitos espetáculos como este valoriza mais os aspectos estéticos dos movimentos da dança, do que propriamente a simples promoção cultural destes países. Assim, a organizadora ressalta o valor do evento devido ao fato de que a “a dança incita nas pessoas a curiosidade de conhecer outros aspectos da cultura destes países.”
Por Andreza Lisboa
(drecas.slv@gmail.com)
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