A expansão mundial do capital redefine antigas relações e ao mesmo tempo cria novas estratégias para subordinar as inúmeras formas de produção na cidade e no campo. O pontapé inicial dessa grande expansão aconteceu na segunda metade do século XX, tendo a América Latina, particularmente o Brasil, como destaque. Nesse contexto, o desenvolvimento do capital gera uma rede contraditória, a qual se inicia com a crise econômica mundial nos anos 80 impondo uma reestruturação e reconfiguração na relação Estado x Capital x Trabalho.


De acordo com os estudos já realizados pelo grupo, Sergipe, o estado de menor extensão territorial da federação brasileira, apresenta os melhores indicadores sócio-econômicos da região, entretanto ainda apresenta grandes precariedades no geral, inclusive na economia do campo. “É possível ver, ainda, a presença de coronelismo, latifúndios e latifundiários. No entanto, é preciso intensificar as atividades econômicas no campo, principalmente no Alto Sertão Sergipano, pois o modelo territorial está mal elaborado, e na verdade, o modelo territorial nada mais é que marketing político do governo.”, afirma o estudante Lucas Gama.
Economia Sergipana
O debate ainda apontou que uma das principais características da economia de Sergipe é a participação expressiva do setor industrial na geração da riqueza estadual que se encontra no Agreste Sergipano, enquanto o setor de serviços é o maior responsável pela ocupação de mão de obra.

De acordo com a pesquisadora Ana Rocha, a presença dos movimentos sociais em Sergipe é bastante significativa, portanto, se faz necessário aperfeiçoar e estudar as questões de políticas públicas e espaço agrário a proporção que o capital tem maiores decisões e influências sobre o estado. E assim é provável que Sergipe continue nos melhores índices da economia. “A reforma agrária é necessária a medida que os mecanismos do capitalismo se fortalecem”, ressalva a pesquisadora Ana Rocha dos Santos.
Por Aryane Henriques
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