Distúrbios Autísticos de Contato Afetivo e Psicopatia Autística da Infância. Foi através destes dois artigos, publicados na década de 40 pelos médicos austríacos Leo Kanner e Hans Asperger, que a síndrome do autismo é descrita pela primeira vez na história. Muitos estudiosos no campo da medicina, psicologia e psiquiatria vêm, deste então, tentando desvendar os mistérios que se escondem por trás da mente e do comportamento disfuncional dos portadores de autismo.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a síndrome é presente desde o nascimento e deve se manifestar até o trigésimo mês de vida. Esses indivíduos apresentam dificuldades em se relacionar com o meio e com o próximo, a comunicação verbal normalmente demora a acontecer e o desenvolvimento de um vínculo afetivo pode ser muito difícil. Na infância, a criança pode não expressar qualquer sinal de desagrado pela ausência dos pais ou agrado a sua presença. Atitudes agressivas também podem ser comuns. Esses sintomas (relativos de caso para caso) normalmente são acompanhados de outros distúrbios como fobias, perturbações de sono ou alimentares.
Ns tentativa de compreender e criar condições para auxiliar tanto portadores, como pais e familiares foi criada a Associação Amigo dos Autistas (AMAS) de Aracaju, uma instituição sem fins lucrativos, que se mantém com auxilio dos associados (qualquer membro da comunidade) e de doações. “Nós queremos proporcionar saúde, lazer, educação e inclusão social ao autista. Além de divulgar a Instituição para criar uma rede ampla de solidariedade capaz de fortalecer as nossas ações”, afirma Fabiola Chaves Pereira, uma das associadas da AMAS e mãe de uma criança portadora de autismo, ao falar sobre os objetivos da Instituição.
A AMAS recebe portadores dos diversos tipos e graus de autismo e alguns desses ‘pacientes’ são internos da instituição, indo para casa somente aos fins de semana. Contudo, a única restrição da Associação no momento é que os internos possuam uma faixa etária específica. “Nós recebemos pessoas dos 15 aos 45 anos. Embora exista uma procura de pais com crianças a partir dos 04 anos, infelizmente não temos estrutura física e financeira para recebê-los no momento”, conta Fabiola. Por meio de palestras, encontros e pesquisas, a Associação procura diminuir o preconceito e oferecer melhor qualidade de vida a esses indivíduos.
Mãe de uma criança portadora do autismo, Fabiola é exemplo da experiência direta com a disfunção e conta que encontrou desafios dia após dia ao lidar com a síndrome de sua própria filha. “Primeiro eu tentei vários tipos de tratamentos e não vi resultados satisfatórios. Foi então que eu descobri a AMAS há 14 anos e, desde então, recebo todo tipo de apoio da Instituição. Conhecer outros casos, lidar com outros pais e portadores é um grande auxílio e incentivo pra seguir em frente”, salienta.
A AMAS está localizada na Rua Péricles V Azevedo, 1812, Coroa do Meio. Para maiores informações: (79) 3255- 2481.
Por Layanna Machado
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a síndrome é presente desde o nascimento e deve se manifestar até o trigésimo mês de vida. Esses indivíduos apresentam dificuldades em se relacionar com o meio e com o próximo, a comunicação verbal normalmente demora a acontecer e o desenvolvimento de um vínculo afetivo pode ser muito difícil. Na infância, a criança pode não expressar qualquer sinal de desagrado pela ausência dos pais ou agrado a sua presença. Atitudes agressivas também podem ser comuns. Esses sintomas (relativos de caso para caso) normalmente são acompanhados de outros distúrbios como fobias, perturbações de sono ou alimentares.
Ns tentativa de compreender e criar condições para auxiliar tanto portadores, como pais e familiares foi criada a Associação Amigo dos Autistas (AMAS) de Aracaju, uma instituição sem fins lucrativos, que se mantém com auxilio dos associados (qualquer membro da comunidade) e de doações. “Nós queremos proporcionar saúde, lazer, educação e inclusão social ao autista. Além de divulgar a Instituição para criar uma rede ampla de solidariedade capaz de fortalecer as nossas ações”, afirma Fabiola Chaves Pereira, uma das associadas da AMAS e mãe de uma criança portadora de autismo, ao falar sobre os objetivos da Instituição.
A AMAS recebe portadores dos diversos tipos e graus de autismo e alguns desses ‘pacientes’ são internos da instituição, indo para casa somente aos fins de semana. Contudo, a única restrição da Associação no momento é que os internos possuam uma faixa etária específica. “Nós recebemos pessoas dos 15 aos 45 anos. Embora exista uma procura de pais com crianças a partir dos 04 anos, infelizmente não temos estrutura física e financeira para recebê-los no momento”, conta Fabiola. Por meio de palestras, encontros e pesquisas, a Associação procura diminuir o preconceito e oferecer melhor qualidade de vida a esses indivíduos.
Mãe de uma criança portadora do autismo, Fabiola é exemplo da experiência direta com a disfunção e conta que encontrou desafios dia após dia ao lidar com a síndrome de sua própria filha. “Primeiro eu tentei vários tipos de tratamentos e não vi resultados satisfatórios. Foi então que eu descobri a AMAS há 14 anos e, desde então, recebo todo tipo de apoio da Instituição. Conhecer outros casos, lidar com outros pais e portadores é um grande auxílio e incentivo pra seguir em frente”, salienta.
A AMAS está localizada na Rua Péricles V Azevedo, 1812, Coroa do Meio. Para maiores informações: (79) 3255- 2481.
Por Layanna Machado
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