O colorido das araras, a simpatia do papa-mel e o charme da onça pintada. É com uma variedade de sons, cores e movimentos que o Zoológico de Aracaju encanta os visitantes e faz da ida ao Zoo uma verdadeira festa. Localizado no Parque José Rollemberg Leite (Parque da Cidade), o Zoológico de Aracaju possui 322 ‘inquilinos’ e é um destino que agrada aos mais variados públicos.
Entre o burburinho nervoso das araras e o poderoso rugido do leão, o passeio pelo Zoológico é um divertido passatempo não só para as crianças, mas também para os adultos que as acompanham. A pequena Mariana Vasconcelos parecia hipnotizada diante de tanta novidade e só tirava os olhos de um bicho para correr pelo parque a procura do próximo animal. “O que ele está fazendo, mãe?”, pergunta a pequenina de três anos que não entende o vai e vem frenético do macaco-prego pelas grades da jaula.
Com uma variedade de 60 espécies, o Zoológico consegue a maioria dos animais a partir de trocas realizadas com outras instituições. O restante dos bichos vem de apreensões realizadas pelo IBAMA e de doações, como foi o caso da leoa, doada pela Fazenda Boa Luz. Equipado com cozinha, quarentenário e ambulatório médico veterinário, o Zoológico de Aracaju tem uma estrutura que permite atender a maior parte da demanda e possui uma equipe de profissionais que acompanha diariamente todos os bichos. “A depender do caso a gente trata aqui, mas no caso de cirurgia a gente leva para o hospital veterinário”, explica o estudante de Medicina Veterinária, Heyder Luiz Cavalcante.
Heyder revela que uma das maiores dificuldade enfrentadas no Zoo é a desobediência por parte dos visitantes que insistem em alimentar os animais. “Tivemos óbitos aqui por causa de um biscoito de chocolate que foi dado por uma professora em uma aula de educação ambiental”, declara Heyder. E foi por causa do mau comportamento de um visitante que o Zoológico de Aracaju perdeu de ganhar mais um inquilino. Um hipopótamo que viria da cidade de Pojuca, na Bahia, faleceu depois de ingerir uma bolsa plástica abandonada por um visitante próximo à jaula do animal.
Alvo das críticas daqueles que acreditam ser prejudicial o confinamento dos animais em jaulas, os Zoológicos também são vistos por muitos como uma maneira de preservar as espécies, uma vez que, em cativeiro, os bichos estão protegidos da ameaça dos caçadores. Para Heyder, os animais do Zoológico do Parque da Cidade gozam de uma boa condição de vida. “A gente tenta proporcionar o ambiente mais adequado possível e garantir o bem estar do animal, tentando mantê-los bastante próximo da realidade deles”, conclui o estudante ao explicar a existência de um chuveiro na jaula do urso-pardo, aparelho instalado com o objetivo de refrescar o animal nos dias de calor.
Parque da Cidade: Lazer e Preservação em Aracaju
Resistente ao avanço da cidade e ao desmatamento, o Parque José Rollemberg Leite, conhecido popularmente como Parque da Cidade, é uma das poucas áreas verdes da capital sergipana. Instalado no Bairro Industrial, mais especificamente, no Morro do Urubu, o Parque da Cidade detém o único remanescente de Mata Atlântica de Aracaju.
Ao longo dos seus 93 hectares, é possível desfrutar da tranquilidade que reina no local e se encantar com a beleza das árvores, lago e animais do Zoológico. Inaugurado no ano de 1979, o Parque da Cidade se modernizou e hoje conta até com um teleférico o qual permite aos visitantes ter uma vista privilegiada da cidade de Aracaju.
Aberto de terça a domingo, a partir das 07h, o Parque faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA) e funciona sob a administração da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro).
Por Bianca Silveira
Entre o burburinho nervoso das araras e o poderoso rugido do leão, o passeio pelo Zoológico é um divertido passatempo não só para as crianças, mas também para os adultos que as acompanham. A pequena Mariana Vasconcelos parecia hipnotizada diante de tanta novidade e só tirava os olhos de um bicho para correr pelo parque a procura do próximo animal. “O que ele está fazendo, mãe?”, pergunta a pequenina de três anos que não entende o vai e vem frenético do macaco-prego pelas grades da jaula.
Com uma variedade de 60 espécies, o Zoológico consegue a maioria dos animais a partir de trocas realizadas com outras instituições. O restante dos bichos vem de apreensões realizadas pelo IBAMA e de doações, como foi o caso da leoa, doada pela Fazenda Boa Luz. Equipado com cozinha, quarentenário e ambulatório médico veterinário, o Zoológico de Aracaju tem uma estrutura que permite atender a maior parte da demanda e possui uma equipe de profissionais que acompanha diariamente todos os bichos. “A depender do caso a gente trata aqui, mas no caso de cirurgia a gente leva para o hospital veterinário”, explica o estudante de Medicina Veterinária, Heyder Luiz Cavalcante.
Heyder revela que uma das maiores dificuldade enfrentadas no Zoo é a desobediência por parte dos visitantes que insistem em alimentar os animais. “Tivemos óbitos aqui por causa de um biscoito de chocolate que foi dado por uma professora em uma aula de educação ambiental”, declara Heyder. E foi por causa do mau comportamento de um visitante que o Zoológico de Aracaju perdeu de ganhar mais um inquilino. Um hipopótamo que viria da cidade de Pojuca, na Bahia, faleceu depois de ingerir uma bolsa plástica abandonada por um visitante próximo à jaula do animal.
Alvo das críticas daqueles que acreditam ser prejudicial o confinamento dos animais em jaulas, os Zoológicos também são vistos por muitos como uma maneira de preservar as espécies, uma vez que, em cativeiro, os bichos estão protegidos da ameaça dos caçadores. Para Heyder, os animais do Zoológico do Parque da Cidade gozam de uma boa condição de vida. “A gente tenta proporcionar o ambiente mais adequado possível e garantir o bem estar do animal, tentando mantê-los bastante próximo da realidade deles”, conclui o estudante ao explicar a existência de um chuveiro na jaula do urso-pardo, aparelho instalado com o objetivo de refrescar o animal nos dias de calor.
Parque da Cidade: Lazer e Preservação em Aracaju
Resistente ao avanço da cidade e ao desmatamento, o Parque José Rollemberg Leite, conhecido popularmente como Parque da Cidade, é uma das poucas áreas verdes da capital sergipana. Instalado no Bairro Industrial, mais especificamente, no Morro do Urubu, o Parque da Cidade detém o único remanescente de Mata Atlântica de Aracaju.
Ao longo dos seus 93 hectares, é possível desfrutar da tranquilidade que reina no local e se encantar com a beleza das árvores, lago e animais do Zoológico. Inaugurado no ano de 1979, o Parque da Cidade se modernizou e hoje conta até com um teleférico o qual permite aos visitantes ter uma vista privilegiada da cidade de Aracaju.
Aberto de terça a domingo, a partir das 07h, o Parque faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA) e funciona sob a administração da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro).
Por Bianca Silveira
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