Andarilho, poeta, pintor e apaixonado pela sua arte e por sua terra. Este foi J. Inácio, um artista que com sua arte mantém viva a cultura sergipana e retrata a sensibilidade de quem produz e reproduz as mais diversas situações e localidades de sua terra.
Humilde por natureza e tradicional na profissão, Inácio não só salientou imagens como as de festas, folguedos, reisados, cheganças, bacamarteiros e batalhões, Sambas de Roda e emboladores de Côco, ele cravou no cenário da arte sergipana cores e traços que remontaram o fazer artístico e deu espaço aos mais diversos olhares. Dessa forma, abriu caminho para diferentes formas de se fazer arte.
“O ser humano surpreende muito com suas habilidades, ideias, ousadias, e este grande artista não foi diferente. Suas peculiaridades impressionam e sua arte sensibiliza qualquer um que pare diante de seus quadros”, diz o procurador geral do Ministério Público de Contas, João Augusto dos Anjos Bandeira de Mello.
Influências
"Além de sua influência tropicalista chegando ao ecológico, Inácio deixou claro em seus quadros cores e feições que nos aproxima mais do ser sergipano", diz pesquisador e apreciador de sua obra Luiz Antônio Barreto. Ele acrescenta que nem só de quadros viveu a criatividade do artista, ele também ampliou seu acervo para diferentes ofícios, pois trabalhou ilustrando livros e folhetos a bico de pena.
“Utilizou materiais naturais na construção de seus trabalhos. Fortemente influenciado por Jenner Augusto e Jordão de Oliveira, expôs seu talento pela primeira vez em 1931, na antiga biblioteca de Aracaju. Teve tempo de mesclar a sua arte, mas preferiu firmar-se na repetição, deixando para os críticos o problema teórico da interpretação”, enfatiza o pesquisador.
Lances pitorescos
Humilde por natureza e tradicional na profissão, Inácio não só salientou imagens como as de festas, folguedos, reisados, cheganças, bacamarteiros e batalhões, Sambas de Roda e emboladores de Côco, ele cravou no cenário da arte sergipana cores e traços que remontaram o fazer artístico e deu espaço aos mais diversos olhares. Dessa forma, abriu caminho para diferentes formas de se fazer arte.
“O ser humano surpreende muito com suas habilidades, ideias, ousadias, e este grande artista não foi diferente. Suas peculiaridades impressionam e sua arte sensibiliza qualquer um que pare diante de seus quadros”, diz o procurador geral do Ministério Público de Contas, João Augusto dos Anjos Bandeira de Mello.
Influências
"Além de sua influência tropicalista chegando ao ecológico, Inácio deixou claro em seus quadros cores e feições que nos aproxima mais do ser sergipano", diz pesquisador e apreciador de sua obra Luiz Antônio Barreto. Ele acrescenta que nem só de quadros viveu a criatividade do artista, ele também ampliou seu acervo para diferentes ofícios, pois trabalhou ilustrando livros e folhetos a bico de pena.
“Utilizou materiais naturais na construção de seus trabalhos. Fortemente influenciado por Jenner Augusto e Jordão de Oliveira, expôs seu talento pela primeira vez em 1931, na antiga biblioteca de Aracaju. Teve tempo de mesclar a sua arte, mas preferiu firmar-se na repetição, deixando para os críticos o problema teórico da interpretação”, enfatiza o pesquisador.
Lances pitorescos
Já se vão 100 anos
“Parece que ele gostava de gente humilde e lugares simples como inspiração, além do que os quadros dele tem gostinho de nosso lar”. Esta afirmação veio da admiradora e jornalista Edivânia Freire. Segundo ela, é mais do que merecido o reconhecimento do centenário do artista.
“Minha trajetória como jornalista, em Sergipe, me ensinou que para seguir-se em frente e construir um futuro sólido e bonito, é preciso primeiramente reconhecer o passado. J. Inácio conseguiu se eternizar em nosso cenário artístico com a simplicidade de um bom serginano e com certeza os futuros artistas, os admiradores de arte e a sociedade de forma geral poderá se reconhecer em suas obras em qualquer tempo e onde quer que estejam”, frisa a sergipana.
“Ao olhar para suas obras percebo meu desafio como aspirante a artista, como estudante de artes e como web design. Muitas vezes penso que artistas como Inácio e Adalto não irão existir mais, mas depois percebo que estou errado. É um orgulho para mim, como sergipano, saber que um sergipano construiu o que ele construiu e é uma desafio para mim, como artista, colaborar com o cenário artístico do meu Estado, e garantir que artistas como Inácio e muitos outros não caiam no esquecimento”, enfatiza o estudante do curso de Artes Visuais/UFS Josué Azevedo.
Por Joanne Mota e Karina Garcia
*Os vídeos estão publicados originalmente no youtube, e foram anexados à matéria com a autorização dos postantes.
“Parece que ele gostava de gente humilde e lugares simples como inspiração, além do que os quadros dele tem gostinho de nosso lar”. Esta afirmação veio da admiradora e jornalista Edivânia Freire. Segundo ela, é mais do que merecido o reconhecimento do centenário do artista.
“Minha trajetória como jornalista, em Sergipe, me ensinou que para seguir-se em frente e construir um futuro sólido e bonito, é preciso primeiramente reconhecer o passado. J. Inácio conseguiu se eternizar em nosso cenário artístico com a simplicidade de um bom serginano e com certeza os futuros artistas, os admiradores de arte e a sociedade de forma geral poderá se reconhecer em suas obras em qualquer tempo e onde quer que estejam”, frisa a sergipana.
“Ao olhar para suas obras percebo meu desafio como aspirante a artista, como estudante de artes e como web design. Muitas vezes penso que artistas como Inácio e Adalto não irão existir mais, mas depois percebo que estou errado. É um orgulho para mim, como sergipano, saber que um sergipano construiu o que ele construiu e é uma desafio para mim, como artista, colaborar com o cenário artístico do meu Estado, e garantir que artistas como Inácio e muitos outros não caiam no esquecimento”, enfatiza o estudante do curso de Artes Visuais/UFS Josué Azevedo.
Por Joanne Mota e Karina Garcia
*Os vídeos estão publicados originalmente no youtube, e foram anexados à matéria com a autorização dos postantes.
Um comentário:
Sugestâo.
A secretaria de cultura deviria instituir um curso de artes plástica com o nome do saldoso J. Inacio.
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