Redes Sociais aproximam eleitores dos partidos “invisíveis”

quarta-feira, 21 de julho de 2010

A cada quatro anos temos um evento que atrai a atenção de milhões de brasileiros. Não, não se trata da Copa do Mundo e sim das eleições. Em 2010, todo o país escolherá quem serão seus representantes pelos próximos quatro anos nos cargos de Presidente da República, Governadores Estaduais, Senadores e Deputados Estaduais e Federais. Há menos de três meses para o pleito, que acontecerá no dia 3 de Outubro, temos uma situação que se repete ao longo dos processos eleitorais: a repercussão da mídia sobre o processo eleitoral.

Na terça-feira, dia 06 de Julho, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou a propaganda política em todo o Brasil e o resultado já repercutiu na internet, sendo este um importante espaço e aposta de muitos partidos. Partidos estes que são conhecidos como “invisíveis” por não terem visibilidade na propaganda eleitoral gratuita regulamentada pela lei nº 4.737/65 no rádio e na televisão. Embora todos possuam o espaço garantido por lei, o tempo de permanência é dividido pela quantidade de parlamentares eleitos o que, segundo o estudante de Direito da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e candidato a Deputado Estadual pelo PSOL Alexis Magnum, considera “uma atitude antidemocrática e que mostra de que lado os grandes conglomerados midiáticos estão”, conclui.

O candidato também é contundente ao colocar que “se os partidos tidos como pequenos tivessem mais visibilidade, talvez suas ideias fossem melhor absorvidas pela população e eles teriam mais chances”. O candidato a Deputado Federal pelo PSTU, e estudante de Comunicação Social da UFS, Zeca de Oliveira, também concorda com a posição de Alexis Magnum, mas ressalta uma peculiaridade de Sergipe. Segundo nas recentes pesquisas publicadas no Estado de São Paulo, a candidata a governadora Vera Lúcia do PSTU aparece em terceiro lugar. Porém, apesar dessa visibilidade, o candidato ressalta que “o espaço é mais de questionar o modo como a política é colocada no país”, finaliza.

Quanto ao uso da web e das chamadas “redes sociais”, os dois candidatos estão bem próximos. Avaliam que essas ferramentas abrem uma nova gama de possibilidades e uma alternativa contra o bloqueio dos grandes conglomerados e veículos midiáticos que, em seus próprios debates, limitam quais candidatos serão convidados. Sendo assim, o poder desses novos espaços virtuais é essencial para romper esses empecilhos e criar uma comunicação cada vez mais próxima e dialética com a população.

Por: Thiago Vieira

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