A UFS promove o Projeto Capoeira como forma de resgatar costumes afro-brasileiros e de incentivar o esporte.
A capoeira é uma forma de expressão cultural que mistura dança, luta e elementos africanos na sua composição. Originada pelos escravos da África Ocidental trazidos ao Brasil por colonizadores, essa expressão surgiu como forma de resistência à escravidão, tentativa de reviver os tempos de liberdade e cultivo a rica cultura africana. Por muitos anos, a capoeira foi considerada subversiva e marginalizada, até que em 1932, Manoel dos Reis Machado, conhecido popularmente como Mestre Bimba, fundou a primeira academia de capoeira em Salvador. Com traços que misturavam a capoeira com outras artes marciais (conhecida como Capoeira Regional), Mestre Bimba fez com que a capoeira finalmente saísse da marginalidade e se expandisse para outras partes do Brasil. E em Sergipe essa cultura ganha mais um incentivo através do Projeto Capoeira da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
A forma de expressão cultural, capoeira, não parou de crescer, em muitos países já são encontradas muitas marcas dessa cultura. Atualmente a Universidade Federal de Sergipe abre espaço para esse esporte cultural, através do ‘Projeto Capoeira’. A fim de resgatar costumes afro-brasileiros e incentivar o esporte. As aulas são ministradas pelo acadêmico Bacharel em Educação Física, Heleno Almeida Junior e coordenadas pela professora Roselaine Kuhn. As aulas ocorrem no Ginásio de Dança do Departamento de Educação Física, em duas turmas: 11h à 12h, e de 12h as 13h. Todas as terças e quintas feiras.
Professor Heleno conta sobre suas motivações com o projeto: “Comecei a gostar da capoeira através da influência de amigos e também pela curiosidade de conhecer a arte afro-brasileira.” Ao se referir ao projeto, Heleno afirma que já participava doutro projeto com uma idéia parecida, mas esse só envolvia a capoeira regional contemporânea. O Projeto Capoeira que atualmente ministra na UFS significa para ele uma nova experiência acadêmica, justamente por agregar elementos da capoeira regional de Mestre Bimba com a capoeira de Angola.
Heleno relata uma das dificuldades que o projeto enfrentou para vir à luz. Esclarece que o curso de Educação Física ainda enxerga a Capoeira como algo folclórico, como uma atividade física e não como uma luta, a exemplo das lutas marciais orientais. “O curso deveria enxergar a capoeira como uma luta”, diz ele. Mas mesmo assim, o projeto tem atraído a atenção da comunidade acadêmica e circunvizinha, já que foram abertas duas turmas e a média de alunos é de vinte participantes.
É capoeira pode ser vista como uma iniciativa, não só de incentivar a atividade física, mas de tirar os moradores dos bairros próximos da UFS do caminho da criminalidade. Uma forma de praticar a cultura e promover a cidadania. É essa a verdadeira luta que a capoeira promove
A forma de expressão cultural, capoeira, não parou de crescer, em muitos países já são encontradas muitas marcas dessa cultura. Atualmente a Universidade Federal de Sergipe abre espaço para esse esporte cultural, através do ‘Projeto Capoeira’. A fim de resgatar costumes afro-brasileiros e incentivar o esporte. As aulas são ministradas pelo acadêmico Bacharel em Educação Física, Heleno Almeida Junior e coordenadas pela professora Roselaine Kuhn. As aulas ocorrem no Ginásio de Dança do Departamento de Educação Física, em duas turmas: 11h à 12h, e de 12h as 13h. Todas as terças e quintas feiras.
Professor Heleno conta sobre suas motivações com o projeto: “Comecei a gostar da capoeira através da influência de amigos e também pela curiosidade de conhecer a arte afro-brasileira.” Ao se referir ao projeto, Heleno afirma que já participava doutro projeto com uma idéia parecida, mas esse só envolvia a capoeira regional contemporânea. O Projeto Capoeira que atualmente ministra na UFS significa para ele uma nova experiência acadêmica, justamente por agregar elementos da capoeira regional de Mestre Bimba com a capoeira de Angola.
Heleno relata uma das dificuldades que o projeto enfrentou para vir à luz. Esclarece que o curso de Educação Física ainda enxerga a Capoeira como algo folclórico, como uma atividade física e não como uma luta, a exemplo das lutas marciais orientais. “O curso deveria enxergar a capoeira como uma luta”, diz ele. Mas mesmo assim, o projeto tem atraído a atenção da comunidade acadêmica e circunvizinha, já que foram abertas duas turmas e a média de alunos é de vinte participantes.
É capoeira pode ser vista como uma iniciativa, não só de incentivar a atividade física, mas de tirar os moradores dos bairros próximos da UFS do caminho da criminalidade. Uma forma de praticar a cultura e promover a cidadania. É essa a verdadeira luta que a capoeira promove
Por Matheus Albuquerque
(matheusfortes.maf@hotmail.com))
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