Foto: divulgação. |
Desde outubro de 2009, o grupo tem feito algumas atividades para dar visibilidade tanto ao Fórum quanto à própria música sergipana, a exemplo da Caravana para a Feira Música Brasil, Campanha Pra Tocar e a lei 3211/2004, que prevê 15% de produção sergipana na programação das rádios. Entretanto algumas dificuldades são enfrentadas. Uma delas é o fato de não ter sede própria. As reuniões eram inicialmente feitas na Fundação Aperipê e atualmente na Casa Rua da Cultura. Outro fator que impossibilita alguns avanços diz respeito à institucionalização do Fórum, que ainda não aconteceu. Há ainda uma pequena participação das pessoas envolvidas com música que ainda não se integraram ao coletivo.
Profissionais da música regional. Foto: Leidivaldo Oliveira. |
Entretanto o atual momento é significativo para o grupo, algumas ações estão sendo planejadas para estruturá-lo. Uma das primeiras será institucionalizar o Fórum e, em seguida, promover ações articuladas com outros áreas, como as artes cênicas, artes plásticas e a dança. Internamente foram criadas comissões a fim de estruturar e planejar ações que viabilizem a inserção de políticas públicas voltadas para a música. Para Samínirys Alves, a importância disso está na possibilidade de quebrar as barreiras midiáticas e inserir a música sergipana na programação audiovisual local. “É fundamental para a gente participar desse momento. Isso será para mim um aprendizado muito bom”, explica.
O Fórum firmou uma parceria com o Observatório da Economia da Comunicação (OBSCOM) da Universidade Federal de Sergipe para a realização de uma pesquisa acerca do aparato produtivo e das criações musicais no estado. Os resultados dessa pesquisa poderão ser um norte para a criação e a aplicação de investimentos dos órgãos públicos na área. Para Edézio Aragão, o Brasil tem passado por reformas bastante significativas em relação ao tratamento da cultura pelo estado e a classe musical precisa estar organizada para esse novo cenário. “O FMS está desenvolvendo um papel chave nesse processo” ressalta. A Professora Verlane Aragão, uma das responsáveis pela pesquisa não foi encontrada para comentar o assunto.
O Fórum fima parceria com a UFS. Foto: Leidivaldo Oliveira. |
Repórter: Leidivaldo Oliveira
Editor: Ethiene Fonseca
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