Qual o sentido da Arte? Quantos véus compõem uma obra? Por que algumas pessoas choram diante de algumas obras em que outras não sentem nada? Enquanto uma tem vontade de vomitar outra tem vontade de comer? Afinal, qual é o sentido da arte? Quem estiver em Aracaju até 20 de dezembro terá oportunidade de procurar algumas dessas respostas no I Salão Semear de Arte Contemporânea – Região Nordeste.
Entrada do evento. Foto: André Teixeira. |
Entre agosto e setembro, os artistas regionais puderam fazer a inscrição nas categorias pintura, desenho, gravura, fotografia, escultura, arte digital, vídeoarte e instalação. No início de outubro, o resultado foi divulgado pela comissão de seleção numa mesa redonda, em que também discutiu-se o processo de curadoria do Salão.
Cita Domingos, Diretora de Cultura e Arte da galeria diz que a abertura do Salão, acontecida dia 6 de novembro, também marca o ingresso de dois representantes de Sergipe na Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) e na Associação Internacional dos Críticos de Arte (AICA), a Professora Lílian França e o artista plástico Ronaldson Sousa. Além do merecimento pessoal, Cita informou que a intervenção de César Romero foi fundamental para o sucesso desse marco na história das artes em Sergipe, que nunca teve um crítico de arte associado à ABCA nos 40 anos de existência da instituição.
Vista do salão. Foto: André Teixeira |
Artista provoca visitantes. Foto: André Teixeira. |
Cita Domingos explicou que o processo de seleção das obras, cujos autores eram separados por números e não pelos nomes, garantia a imparcialidade no processo. Segundo a diretora, todos foram julgados pelo trabalho em si, pois conhecer o nome dos artistas inscritos no processo pode afetar a decisão dos jurados.
Após duas horas de aberto, o Salão estava lotado. “Onde está a arte? Eu não estou vendo a arte? E vocês, o que sabem de arte? Quem é que escreve sobre arte em Sergipe?”, pergunta o pintor José Fernandes aos jornalistas. O público vaia o artista e Fernandes se retira do local. O ocorrido pode ser considerado o inverso da semana de arte moderna de 1922, onde o público foi quase unânime em repudiar as novidades modernas.
Repórter André Teixeira
Editor Ethiene Foseca
Um comentário:
Texto pasteurizado... faltando links, descontinuado, etc, etc. Enxugaram a alma do repórter. Se fosse na vida real, pediria demissão. Como é que a criatura escreve uma coisa e publicam a coisa sem as pernas, ou sem a cabeça?!
Da próxima vez é melhor determinar o número de caracteres do texto, bem como as fotos escolhidas para fazer parte da matéria. É uma pena que não teremos outra reuinão de pauta nesse semestre.
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