Um passeio tranqüilo, livre de contratempos é o que todos os turistas desejam. Porém, situações indesejáveis, como por exemplo, roubos, furtos e até assassinatos podem acontecer e, é pensando na segurança desses cidadãos que Aracaju está contando com duas delegacias de apoio ao Turista, ambas localizadas na Orla de Atalaia.
Elas se dividem em: Companhia de Policiamento Turístico (CPTur) e Delegacia Especial de Proteção ao Turista, esta última foi criada por lei para, especificamente, dar proteção aos visitantes que vêm a capital sergipana. Mas, por determinação da Superintendência da Polícia Civil de Sergipe, a instituição ganhou um adicional nas suas tarefas, ou seja, passou a dar suporte também aos moradores dos bairros: Atalaia, Coroa do Meio e Mosqueiro que foram vítimas de qualquer tipo de crime.
Delegado Gilberto Passos / Fonte: www.turismosergipe.net |
Essa fusão é explicada pela baixa demanda de casos que ocorriam, somente, com turistas. Segundo o Delegado Gilberto Passos, em 2010 foram registrados pouco mais de ocorrências na Delegacia Especial de Proteção ao Turista, e até o final deste ano a perspectiva é a de que os dados estatísticos tendam a se repetir em relação aos do ano passado; furtos e roubos estão entre as maiores incidências e nenhum homicídio foi registrado até o fechamento desta edição.
Em Sergipe, o número de delitos com turistas é bem menor se comparado com outros estados do Nordeste, como por exemplo, o Ceará que registrou pouco mais de 500 casos ano passado.
Atendimentos
A Delegacia funciona 24 horas. Os atendimentos são rápidos, a intenção é evitar tumultos. “Aqui na delegacia não fazemos distinção de turistas, tanto faz um turista inglês como um turista baiano, por exemplo,” comentou Passos. Quanto ao aparato que a instituição dispõe, o delegado afirmou que é o necessário para realizar as investigações.
Nos casos que envolvem turistas estrangeiros, o domínio de qualquer língua estrangeira não é considerado obrigatório para os funcionários. “Não nos sentimos obrigados a falar qualquer língua estrangeira, pelo contrário, a obrigação é de quem vem pra cá saber falar o Português”, comentou.
Por determinação legal, tudo que tiver de ser feito no inquérito policial deve estar em Português e é feita a nomeação de um tradutor que deve ter fé pública. “A gente age, principalmente, quando o crime acontece, já que somos uma polícia repressiva, mas a gente também faz policiamentos ostensivos com as equipes de captura da CPTur, dentre as atividades está a realização de rondas”, finaliza o Delegado.
Medidas Preventivas
• O turista deve ser cauteloso com pessoas estranhas que se mostrem muito receptivas, evitando, principalmente, consumir bebidas que lhe sejam oferecidas.
• Quando hospedar-se em hotel, guardar seus valores em cofres.
• Muitas vezes o pretexto de esmola, explicações de superstições, locais de apostas e explicações de crendices constituem-se em ambientes propícios a vigaristas e estelionatários. Evite esses ambientes.
• Sempre buscar as casas oficiais de câmbio na hora de trocar a moeda estrangeira
• Não sair com jóias e objetos de valor que chamem a atenção.
• Não deixar bolsas, máquinas fotográficas, celular ou sacolas sem nenhum conhecido por perto.
• Para evitar assaltos, outro conselho é que as pessoas procurem não andar sozinhas ou em lugares pouco movimentados.
• É melhor colocar o dinheiro, que deve ser apenas o suficiente para o consumo diário, em bolsos internos ou apertados.
• Preferencialmente, pedir informações em balcões adequados para atendimento ao turista,estabelecimentos comerciais ou policiais.
• Levar sempre com um documento de identificação, em vez da carteira completa, além de um papel com anotações de local onde está hospedado e telefones de contato.
• Em caso de assalto, nunca reagir. Imediatamente depois, procure a delegacia do turista.
• Coloque identificação visível em todas as suas bagagens.
• Ao despachar qualquer bagagem, inclusive de mão, verifique se estão muito bem fechadas.
• Se sentir que está sendo seguido, entre em algum estabelecimento comercial ou atravesse a rua.
Reportagem: Mayana Macedo
Edição: Bruna Guimarães
Nenhum comentário:
Postar um comentário