Volta Aracaju 2011: Diversão e superação em um só lugar

sexta-feira, 18 de novembro de 2011


No feriado de 15 de novembro aconteceu em Aracaju a 3ª edição da volta Aracaju, uma mini-maratona realizada pela Rádio/TV Sergipe. A prova, que teve um percurso de 10 km, recebeu atletas amadores e de elite, além de oferecer premiações para ambas as categorias.

Messias da Boneca
Como já é de praxe em corridas tipo maratona, a presença irreverente de verdadeiras figuras do esporte animava e proporcionava o entretenimento ao ambiente. É o caso de Messias da Boneca, corredor veterano que já participou de São Silvestres, sempre acompanhado de sua boneca Maria Gerovina que é garantia certa de bom humor. Também esteve presente a aposentada Angélica Lobão com seu charmoso chapéu laranja, adicionando cores ao cenário daquela manhã.

Amigos da Fafen
A prova iniciou-se um pouco depois das 8h e estava repleta de corredores amadores. Pessoas de diferentes faixas etárias almejavam testar suas capacidades atléticas, mas também aproveitaram para socializar entre amigos. Assim foi o caso de um grupo de colegas de trabalho da Fafen que fizeram uma verdadeira algazarra momentos antes do início da prova. Já outros trouxeram a família, como Antônio dos Santos que levou mulher e filho para fazer a torcida, e alguns casais aproveitaram a corrida para estarem juntos. 

Preparação para a corrida
Professor Adriano Carvalho sendo entrevistado
Para correr não necessita pensar muito, basta esticar as pernas. É certamente uma atividade instintiva ao ser humano. Mas quando o assunto é correr bem e com cuidados à saúde para evitar lesões, o acompanhamento de um professor é de muita valia. Assim, Adriano Carvalho, professor de educação física do grupo KM Clube de Corrida, usualmente reúne pessoas para treinamento na Avenida 13 de julho. “No nosso grupo, o público é principalmente de pessoas que não estão buscando o alto rendimento, mas sim qualidade de vida. Então, adequamos o treinamento a cada aluno. Temos alunos com diabete, alunos com sobrepeso e fazemos a dosagem para adequarmos os exercícios individualmente a cada atleta. Para as pessoas que nunca correram, primeiro fazemos um trabalho de condicionamento físico não se preocupando com a velocidade. Depois de conquistado essa etapa, podemos então trabalhar a velocidade, a potência muscular e as subidas de ladeiras. Interessante que nesta prova de hoje haverá duas ladeiras e para aqueles que não treinaram isso, poderão sentir mais dificuldade”, explica.
O professor também deu dicas para os momentos próximos à corrida: “Uma boa noite de sono, uma alimentação rica em carboidratos, aquecimento antes da corrida para a elevação do fluxo sanguíneo e alongamento pós-corrida para evitar lesões são muito importantes para a boa performance do atleta.” 

Equipe de assistência
Médico Henrrison Ribeiro
O dia estava quente, muitos reclamavam do calor. Uma equipe de médicos, enfermeiros, ambulâncias, motos de sobreaviso e o SAMU (em parceria com o SESI) estavam lá para garantir o atendimento dos corredores que poderiam ter algum mal-estar.
O médico Henrrison Ribeiro do SAMU explica qual é o papel deles naquele momento e qual é o cenário visto pelos olhos de um profissional da saúde. “Como todo evento de rua, existem várias dificuldades. Hoje o trânsito é uma delas, já que a pista esta sendo dividida entre carros e atletas, o que gera um fator estressante para o atendimento de qualquer ocorrência de gravidade. O nosso público alvo hoje são principalmente os amadores, atletas de fim de semana que estão mais sujeitos a sofrerem problemas cardíacos. Nosso trabalho aqui é a prevenção.”
O SAMU dividiu sua equipe, colocando unidades no início, meio e fim da prova. 

O fim da prova
O Leão atravessando a linha de chegada
O primeiro a cruzar a linha de chegada foi o atleta do Cruzeiro, José Márcio Leão da Silva (O Leão), com o tempo de 29 minutos e 30 segundos. Participante da edição de 2009 da corrida, disse em entrevista que não esperava ganhar essa prova, já que o dia estava muito quente e vinha cansado por conta da recente prova que participara no Rio de Janeiro, a corrida Panamericana de 10 km. Sem falar que a Volta de Aracaju sempre apresenta muitos bons competidores. “Achei que não conseguiria ganhar, mas estava me sentindo forte. No quilômetro cinco, aumentei o ritmo e consegui assumir a ponta”, conta o Leão.
Cadeirante superando limites
A satisfação era visível na maioria dos que conseguiam cruzar a linha de chegada, mas os que mais festejaram foram os cadeirantes. Vencedores da deficiência, a alegria que eles expressavam era contagiante e foi um dos pontos altos para chegar ao fim da prova.
A Volta de Aracaju premiou os atletas amadores por faixa etária. Os atletas de elite receberam as maiores premiações.






Por Diogo Barros
Fotos: Diogo Barros
Edição: Ana Carolina Souza

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