Todo
animal tem direito a vida e em nenhuma hipótese pode ser maltratado,
torturado ou abandonado, é o que consta na Declaração Universal
dos Direitos dos Animais. Entretanto, a crueldade contra animais não
tem limites. Um caso recente acontecido em Sergipe, onde um idoso foi
acusado de amarrar um jegue na traseira de um veículo e arrastá-lo
por quatro quilômetros, recolocou o assunto em discussão.
A lei brasileira relaciona uma série de formas de maltratar um animal. De acordo com o artigo 3 do Decreto Federal 24.645/34 caracteriza-se por maus-tratos manter o animal trancado em lugares pequenos, anti-higiênicos ou preso a correntes, golpear ou mutilar o animal, não prestar assistência veterinária adequada ou usá-lo em shows que causem pânico ou estresse.
A lei brasileira relaciona uma série de formas de maltratar um animal. De acordo com o artigo 3 do Decreto Federal 24.645/34 caracteriza-se por maus-tratos manter o animal trancado em lugares pequenos, anti-higiênicos ou preso a correntes, golpear ou mutilar o animal, não prestar assistência veterinária adequada ou usá-lo em shows que causem pânico ou estresse.
A
lei diz que em casos como esses o agressor pode ser multado, perder
a posse do animal ou até ser condenado a pena de três meses a um
ano de prisão.
Nazaré Moraes, presidente da Elan. (Foto: Igor Sá) |
A presidente da Organização
Não Governamental Educação e Legislação Ambiental (Elan), Nazaré
Moraes, atua na luta para o aumento da pena de reclusão de crimes
contra animais. “Torturar um animal indefeso é um sinal de
covardia, na maioria dos casos o bicho não tem como se defender e
acaba sofrendo na pele as maldades do agressor”, disse ela.
Segundo a presidente da
Associação Defensora dos Animais São Francisco de Assis (Adasfa),
Maria Antônia Oliveira, as pessoas acham que são ‘donas’ dos
animais e por isso podem fazer qualquer coisa com eles. Porém, “o
fato de ser proprietário não lhe dá o direito de maltratar ou
fazer o que quiser com o animal, pois no Brasil todos os animais são
tutelados pelo Estado”, afirma.
Hoje são mais de 300 animais
que vivem na sede da Adasfa. Muitos deles chegam feridos, alguns são
torturados ou simplesmente abandonados pelos antigos donos porque
estão doentes ou ficaram velhos. Para cuidar deles, o abrigo depende
basicamente de doações e do apoio de voluntários.
Animais na Adasfa à espera de adoção. (Foto: Igor Sá) |
Denuncie
Nazaré Moraes orienta que em
situações graves de maus-tratos, em que o animal esteja correndo
risco de morte, é necessário denunciar o infrator imediatamente e
fazer valer os direitos dos animais. A Polícia Militar deve ser
acionada através do 190, ou ainda a Polícia Ambiental através do
3248-8306. A denúncia pode ser feita também no Ministério Público.
Reportagem: Igor Sá
Edição: Rafael Matos
Um comentário:
Parabéns pela pauta. Muito importante a luta pelos direitos dos animais. Isla Lima
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