Tarifa de ônibus na capital pode sofrer reajuste de 11,91%

terça-feira, 12 de março de 2013

Em sessão extraordinária, parlamentares discutiram o aumento da tarifa e a qualidade do transporte público da cidade

Sessão extraordinária para discussão da planilha proposta pela Setransp                         (Foto: Adson Santana)

Demétrio Varjão, membro do "Não Pago"        (Foto: Adson)
A sessão extraordinária para discussão do aumento da passagem de ônibus da capital sergipana e a qualidade do transporte público, na Câmara Municipal de Aracaju, debateu principalmente a planilha de custos do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp) e sua suposta irregularidade. Caso seja aprovada, haverá um reajuste de 11,91% na tarifa passando de R$ 2,25 para R$ 2,52.

Para determinar o valor a ser cobrado, faz-se uma análise que leva em consideração todos os aspectos ligados ao transporte, desde a quantidade de passageiros até o pneu utilizado. A SMTT se posicionou favoravelmente ao reajuste proposto pela Setransp. Nelson Felipe, superintendente da SMTT, pronunciou-se em relação aos questionamentos dos movimentos contrários ao aumento.  "A lei está aí para ser cumprida e não questionada", declarou.

Entretanto o Movimento Não Pago, em análise própria, percebeu que o valor estabelecido na planilha da Setransp é R$0,70 mais alto. Luiz Gustavo Mendes, membro do Movimento, foram identificadas algumas fraudes e exageros na planilha. “Consta nos gastos investimentos em pneus com câmara de ar, porém os pneus atuais não têm esse recurso”, analisa.  Demétrio Varjão, representante do Movimento “Não Pago”, em seu discurso, pediu aos vereadores que embarguem o aumento até que seja realizada uma auditoria pública para análise da planilha de custos e que se crie uma CPI do transporte tal qual foi realizada em 1984.
Manifestação na galeria da Câmara    (Foto: Adson Santana)

Para os rodoviários Gilvan Aquino e Evaldo Santana, essa medida de aumentar a tarifa, caso não reflita no salário da categoria, pode ocasionar em greves. “Se o poder o público não intervir vai continuar na mesma e quem vai sofrer é a população, pois tem ônibus com 50 anos de circulação”, reclama Gilvan. 








Texto: Adson Santana
Edição: Gabriela de la Vega

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