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Polícia Militar intensifica segurança no Forró Caju

Em Aracaju, o mês de junho é um dos mais esperados do ano. Os costumes nordestinos fazem com que as pessoas comemorem os festejos juninos indo a inúmeros shows de forró. O tradicional Forró Caju, realizado pela Prefeitura Municipal, leva milhares de pessoas todos os dias ao Mercado Municipal Thales Ferraz. E para que o todo esse público possa curtir a festa em segurança, a prefeitura conta com a Polícia Militar. A 18° edição que ocorre de 17 a 29 de junho tem 250 policiais empregados, que fazem a segurança de cerca de 100 mil pessoas por noite.
Forró Caju (Foto: Divulgação)
Enílson Aragão (Fonte: Google)
O esquema de segurança foi apresentado pelo Comando de Policiamento Militar da Capital (CPMC), tendo como comandante, o tenente-coronel Enílson Aragão. Segundo ele, os militares estão divididos em patrulhas e o trabalho é feito por etapas. Às 16h de cada dia de evento é feita a varredura no local e nas proximidades. Às 20h começa o policiamento ostensivo e, durante a madrugada, o policiamento periférico. Além disso, 10 postos elevados de observação e quatro cabines de desarmamento dão o suporte necessário à ação da PM.
Nos portões de acesso ao Forró Caju, a Guarda Municipal fica responsável pela revista do público para evitar a entrada de objetos pérfuro-cortantes não autorizados pela organização do evento. A segurança continua uma hora após o término dos shows, através do policiamento montado e motorizado.
Ainda de acordo com o comandante Aragão, a PM tem também o apoio do Grupamento Tático de Motos (Getam), Companhia de Polícia de Radiopatrulha (PCRp), Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) e Esquadrão de Polícia Montada (EPMon), que fazem rondas nas vias de acesso ao evento e nas áreas de dispersão do público, como os estacionamentos, pontos de ônibus e taxi e terminais de integração. O Grupamento Tático Aéreo (GTA) também faz parte do patrulhamento, sobrevoando a área do Forró Caju.


Reportagem: Julie Melo Braga

Edição: Adler Berbert
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Pilates: "mente sã, corpo são"

Uma ótima maneira de relaxar, melhorar o equilíbrio e a coordenação. O Método Pilates é uma técnica de exercício não aeróbico e suave que fornece tônus e fortalece os músculos de dentro pra fora. Um método de alongamento e exercícios físicos que se utilizam do peso do próprio corpo em sua execução que vem ganhando cada vez mais adeptos no mundo.
Exercícios de Pilates
Jader Pereira Neto
Com influências do yoga, zen budismo, artes marciais e exercícios praticados pelos antigos gregos e romanos, o método Pilates foi criado em 1920 pelo alemão Joseph Pilates usando o princípio de “mente sã e corpo são”, dividido em seis partes básicas: respiração, concentração, controle, alinhamento, centralização e integração de movimentos. “Esses princípios básicos devem ser utilizados em qualquer exercício de Pilates. Com aparelhos ou no método solo, a base parte desses princípios”, diz Jader Pereira de Farias Neto, fisioterapeuta e professor universitário.
De acordo com o Professor, o uso do Pilates tem três ramificações: é utilizado no ballet, na academia e na fisioterapia. “O Pilates para bailarinos serve para prevenir lesões e como forma de dança e arte. Já os Educadores Físicos utilizam o método para trabalhar vários grupos musculares ao mesmo tempo”.

Na fisioterapia

A fisioterapia englobou essa novidade como forma de tratamento. A prática se distingue de outras atividades físicas e funciona como utensílio de reabilitação por dar ênfase a muitos princípios importantes em um trabalho terapêutico. “A prevenção de problemas de coluna, melhora de postura, dores ou qualquer peculiaridade que o paciente possa apresentar, mas não num quadro agudo, são benefícios que o Pilates traz. Assim como trata uma gama de patologias com o método associado ou não a outras técnicas da fisioterapia”, explica o professor.
Exercícios de Pilates
No ballet

No ballet, o Pilates é particularmente benéfico por fortalecer os músculos abdominais internos e criar uma forma corporal aerodinâmica, ou seja, é possível alongar e desenvolver os músculos sem os aumentar o volume. Além de ajudar no treinamento dos bailarinos como um conjunto de exercícios que usa a mente e o corpo, o Pilates pode ser utilizado no processo de reabilitação de lesões. Qualquer dançarino pode se beneficiar da prática, haja vista que, se praticado de forma regular, o Pilates garante toda a força do corpo, músculos e a flexibilidade necessária para melhorar a habilidade na dança.

Na Educação Física 

Ana Martha Teles
Para a educadora física especializada em Pilates, Ana Martha Teles Medeiros, essa prática na Educação Física é um método inovador por trabalhar com tantos princípios importantes de uma só vez. “Se o cliente vem procurando emagrecer, nós juntamos o Pilates e a aeróbica agregando outras atividades específicas para o objetivo do cliente, o resultado será maravilhoso”, explica. 
Seja para adquirir mais resistência, flexibilidade, manter o corpo em harmonia, ou algum outro dos tantos benefícios que o Pilates traz, é necessário seguir os princípios básicos de “mante sã, corpo são”. É por este motivo que na maioria das vezes, os clientes procuram o método através de indicação médica. “Os clientes hoje em dia vem com a prescrição médica, já se vê que os médicos estão trabalhando em parceria com o Pilates cada vez mais”, conta Ana Martha.
          Qualquer pessoa que queira melhorar a aptidão física geral, a postura e a aparência pode se beneficiar com essa prática. Como a educadora física pontua, “o Pilates ainda tem muito a crescer porque é uma atividade inovadora, segura, personalizada e diferenciada. O cliente se sente mais seguro porque a resposta é mais rápida”. Os praticantes podem também adaptar os exercícios a suas necessidades cotidianas ou semanais, por isso, além dos encaminhamentos médicos, “hoje a pessoa já procura por si só porque já conhece em virtude da disseminação do método pela mídia”, como afirma Jader Pereira.
Aparelhos de Pilates
Reportagem: Lohan Montes
Fotos: Lohan Montes
Edição: Adler Berbert
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Servidores da UFS entram em greve por tempo indeterminado

Biblioteca fechada, Resun sem oferecer serviços, DAA sem atendimento. Um verdadeiro prejuízo e atraso para aqueles que necessitam destes serviços. Essa é a situação que se instalou na UFS desde que os servidores decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A decisão, segundo comunicado do Sindicato dos Trabalhadores da UFS (SINTUFS), tomada em Assembléia Geral Extraordinária, realizada no mini-auditório do CECH, no dia 8 de junho, foi feita após a avaliação dos últimos acontecimentos como o comunicado através de ofício pela Secretaria de Recursos Humanos informando o cancelamento da reunião agendada com a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (FASUBRA).

UFS (Fonte: Infonet)
A greve começou com apenas alguns setores aderindo à paralisação. No entanto, ao perceberem a causa e a força do movimento, outros setores também pararam suas atividades. Os técnicos administrativos, lotados nos diversos setores da UFS, vêm aderindo à greve paulatinamente. Considerados estratégicos e primordiais para o êxito do movimento, dois importantes setores também aderiram: a Biblioteca Central (BICEN) suspendeu suas atividades e o RESUN, que encontrava-se com 50% da sua capacidade produtiva, paralisou todo o atendimento.
Entre as reivindicações dos servidores estão: campanha salarial emergencial, luta pela inclusão de recursos no orçamento 2011/2012 para reajuste salarial com piso de três salários mínimos e step de 5%; recursos para aprimoramento da carreira com propostas que resolvam a questão do vencimento básico complementar (VBC) e reposicionamento de aposentados; racionalização de cargos conforme deliberação da FASUBRA ainda para 2011; e resolução do anexo IV, com ampliação de percentual horizontal para todas as classes, consequentemente, isonomia salarial e de benefícios.
Reunião no sindicato (Fonte: Infonet)
Impactos da greve

Marlon Delano (Foto: Taylane Cruz)
Com a paralisação dos servidores, muitas pessoas acabam prejudicadas, pois vários setores estão de portas fechadas. Quem depende do Resun, por exemplo, tem tido dificuldade para fazer suas refeições diárias. É o caso do estudante do curso de Audiovisual Marlon Delano. Para ele, a greve não é injusta, os servidores não têm culpa, mas os transtornos são muitos. “Com a greve, nós estamos sendo muito prejudicados. É impossível ficar sem os serviços do Resun, muitos alunos dependem disso para fazer suas refeições. A biblioteca é outro problema, precisamos de livros e não estamos tendo acesso”.
Ainda segundo Marlon, sem o DAA muitas atividades ficam impossíveis de serem realizadas. “O DAA é um setor importantíssimo. Muita gente precisa retirar documentação, ofícios, declarações fundamentais para emprego, plano de saúde, etc. Espero que o Ministério Público entre em acordo com a categoria e resolva toda essa problemática”.
A greve conta com o apoio dos estudantes de Comunicação da UFS, do conselho de bolsistas, dos terceirizados, da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE) e de servidores de diversos setores da Universidade Federal de Sergipe. Segundo deliberação do Sintufs, a greve será por tempo indeterminado.

Reportagem: Taylane Cruz
Edição: Adler Berbert


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