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Aracaju precisa de mais verde


Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), em 2008, mostrou que o índice de área verde por habitante em Aracaju é de 0,66 metros quadrados. Esse número é 22 vezes menor do que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU), que propõe um valor de no mínimo 15 metros quadrados por habitante. O estudo apontou ainda que alguns bairros da capital sergipana possuem muito menos vegetação que outros.

Pesquisa mostra as disparidades de arborização entre zonas da cidade.

    Os números revelam um quadro preocupante, pois são muitos os benefícios que a arborização pode trazer ao ambiente urbano. Que vão desde a diminuição da amplitude térmica, que pode ser diminuída em até 10 graus; proporcionar sombreamento dos espaços, tornando-os mais agradáveis; e diminuir a poluição do ar. Além de melhorar o aspecto paisagístico, fazendo com que a cidade fique mais bonita

    Três anos se passaram e de lá pra cá a situação ainda é a mesma. É o que informa o andamento da mesma pesquisa realizada pelo grupo de Geoecologia e Planejamento Territorial (Geoplan), liderado pela professora Rosemeri Melo e Souza. Segundo o grupo, “Aracaju continua sendo uma das cidades com o menor índice de arborização e com grandes problemas de irregularidades na distribuição de árvores nos bairros e nas zonas de ocupação”. Os pesquisadores também informaram que não houve nenhum dado novo e nenhum melhoramento das áreas pesquisadas. Isso mostra uma falta de compromisso do poder público na implantação e manutenção de áreas verdes públicas na cidade.

Antonino Campos Lima - Engenheiro Agrônomo da AEASE.
    De acordo com o engenheiro agrônomo da Associação de Engenheiros Agrônomos de Sergipe (AEASE), Antonino Campos Lima, a urbanização em Aracaju se constitui como um dos principais problemas para a arborização. “A nossa cidade é hoje uma selva de pedras, os prédios estão tomando o lugar das árvores, e as calçadas estão cada vez mais estreitas, o que impede o plantio de árvores e o surgimento de novos espaços verdes”. Ainda segundo o agrônomo, a urbanização é fundamental e necessária, porém ela tem que vir acompanhada de sustentabilidade.

    Não há como negar que em Aracaju existe uma grande necessidade de se implantar mais áreas verdes e de resgatar a vegetação arbórea que foi devastada pelo progresso urbano. Porém, é necessário um maior planejamento para que não ocorram equívocos no processo de arborização da cidade. Atualmente, a capital sergipana conta com alguns parques que servem de refugio para quem gosta de desfrutar de muita sombra e muito verde, são eles: o Parque da Cidade, no bairro Industrial; Cajueiros, na Coroa do Meio; Teófilo Dantas, no Centro; e o da Sementeira, no Jardins.

    Existem hoje em Aracaju, cerca de 70 tipos de espécies de árvores espalhadas na área urbana, entre elas as mais comuns são: a amendoeira, fícus, oitizeiro e mata-fome. Mas segundo o agrônomo, muitas dessas árvores são velhas e inadequadas para a arborização de vias públicas.Essas espécies foram plantadas sem nenhum tipo de planejamento estratégico, o que acaba ocasionando diversos problemas devido à incompatibilização com estruturas urbanas. Por isso, devem ser substituídas por espécies mais adequadas a condição vigente da cidade, porém tem que ser de uma forma lenta e planejada”, argumentou.


     Iniciativas para tentar mudar a situação

Horto florestal da Emsurb.
    Mulungus, aroeira, ipês, craibeira e amendoeiras são algumas espécies de árvores que são cultivadas no horto florestal da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) ,que funciona no Parque Augusto Franco (Sementeira). Além delas, outras infinidades de plantas ornamentais são cultivadas no lugar.
     
     Segundo coordenador do horto, Ricardo Freire, os principais trabalhos realizados no local consistem na reprodução e multiplicação das mudas através do processo de estaquias, bem como o  enchimento de bolsas. “A estaquia é um método muito mais produtivo para o desenvolvimento das plantas, do que o plantio convencional realizado por meio de sementes. Em 15 dias já é possível perceber grandes progressos no desenvolvimento das espécies", explica. 
Ricardo Freire - Coordenador do horto florestal da Enmsurb.
 
    “O horto conta com 16 trabalhadores e com uma turma de jovens aprendizes composta de 34 adolescentes, distribuídos na área de jardinagem. São produzidas aqui cerca de 15 a 20 mil mudas  por mês. As plantas levam em torno quatro a seis meses  para se desenvolverem. Têm algumas que se desenvolvem em menos tempo que  outras, por causa da época. E todas elas passam pela estufa e só depois, quando já estão brotando são retiradas para o ambiente natural”comenta Ricardo. 



    Alguns projetos como Plantando Cidadania já vêm sendo desenvolvidos pela Emsurb desde 2009,  atuando em vários pontos da cidade com plantio de mudas de árvores. O projeto integra o serviço de plantio em parceria com a comunidade local, onde há a necessidade de cooperação para o desenvolvimento da vegetação arbórea. A iniciativa visa ampliar quantitativa e qualitativamente a cobertura vegetação da cidade.   

    De acordo com assessoria de comunicação da Emsurb, dentro do projeto também vêm sendo desenvolvidas reuniões do Comitê Consultivo de Arborização Urbana, que congrega as instituições públicas e privadas locais, ONGs, associações de classe e representantes da comunidade aracajuana. Na oportunidade, em reuniões, a comunidade científica vem sendo ouvida, fazendo com que o serviço de arborização se torne um tema de discussão de todos.

    Ainda de acordo com assessoria de comunicação da empresa, foram plantadas entre 2009 e 2010, 20 mil mudas de árvores que abrangeram as Zonas Norte, Sul, Leste e Oeste da cidade. Só em 2011, foram cultivadas aproximadamente 10 mil mudas.  Sendo que a preferência é para as espécies nativas da mata atlântica.


Mudas de árvores que serão plantadas em avenidas capital.
  

     E fica o alerta

    Para professor de agronomia da UFS, Mário Jorge Campos, Aracaju ainda está longe de ser uma cidade arborizada, e falta prioridade por parte dos governantes. “Precisamos ter uma melhor estrutura não só para plantar, mas para manter. Porque não adianta a prefeitura dizer que plantou 40 árvores, se morreram 39 por falta de cuidadas. Só plantar, não adianta é preciso muito mais, e principalmente uma boa vontade política para fazer dessa causa uma prioridade” destacou o professor.


Repórter: Joseillton Bispo
Fotos: Joseillton Bispo
Editor: Eduardo Ferreira
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Trecho da BR 101 continua em duplicação


As obras de duplicação da rodovia BR 101 no estado de Sergipe seguem em andamento, mas para o governo, não rápido o bastante. No início do mês, dia 03 de dezembro, o governador Marcelo Déda recebeu em seu gabinete o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes em Sergipe (DNIT - SE) José Otávio Ferreira Soares, e cobrou agilidade nas obras no trecho entre o município de Capela e o povoado de Pedra Branca, que pertence ao município de Laranjeiras.

José Otávio Soares e Marcelo Déda discutem as obras
Otávio informou que este trecho está sob responsabilidade do exército brasileiro, e que transferiria esta cobrança para eles. As obras de duplicação da BR 101 no estado tiveram início em junho de 2010. Por meio de sua assessoria de imprensa, o DNIT informa que um dos motivos para o atraso nas obras é a necessidade de passar pelos processos burocráticos requeridos pelo governo.

A assessoria lembra ainda que o fator climático influencia no andamento da obra. “Ao trabalhar com engenharia civil pesada traçamos um planejamento de início, e há também um prognóstico de término que sofre alterações no percurso devido ao tempo chuvoso”, diz a assessora Paloma Naziazeno. Segundo ela, 11 quilômetros de pista já estão totalmente prontos e entregues à população.

Dilma, então ministra, e Déda, em reunião de 2009
Entretanto, o trecho da rodovia que vai de Estância até a divisa com o estado da Bahia (do km 153 ao km 206) está sob a responsabilidade do convênio entre o DNIT e o Governo de Sergipe. Este trecho, ao contrário dos outros, não estava previsto originalmente no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), mas recebeu garantia de recursos do Governo Federal em 2009, através da então Ministra Chefe da Casa Civil Dilma Rousseff.

O governo do estado ficou com a responsabilidade de fazer a licitação, o que segundo Marcelo Déda permitiria que as obras fossem concluídas mais rapidamente. Isso se deve ao fato de o DNIT estar habilitado a licitar obras em todo o país. Déda estimou que a licitação fosse feita ainda em 2009, e as obras iniciadas em 2010. Porém, o projeto básico que antecede a licitação sequer foi concluído. Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), “o projeto básico está sendo elaborado e até o começo de março de 2012 o receberemos”. Depois de receber esse projeto, a Seinfra deve mandá-lo ao DNIT para avaliação, e só então a licitação será feita.

BR 101 em Sergipe

A BR 101 é uma das mais importantes rodovias federais do Brasil. Ela atravessa 12 estados, e 206 quilômetros correspondem a Sergipe, desde o município de Propriá, na divisa com Alagoas (km 0), até o município de Cristinápolis (km 206), na divisa com a Bahia. A duplicação da rodovia em Sergipe está sendo feita em concreto rígido, que garante uma maior durabilidade. As pistas antigas estão sendo restauradas, e o objetivo é que o acesso a viadutos e outras rodovias se torne mais seguro. No PAC 1 do governo federal, que ia de 2007 a 2010, o valor do recurso destinado à malha rodoviária da região Nordeste foi de R$ 6,6 bilhões. Já no PAC 2, que vai de 2011 a 2014, os investimentos chegam a R$ 4,1 bilhões. A previsão é concluir a parte do DNIT em 2012, e a parte do governo de Sergipe em 2014.

O lote 1 vai do município de Propriá (km 0) ao município de Capela (km 40). O trecho teve um investimento de R$ 137 milhões.

Visualizar Rota de carro para Capela - Sergipe em um mapa maior

O lote 2 vai de Capela (km 40) até o povoado de Pedra Branca (km 77,3), que pertence ao município de Laranjeiras. Este trecho teve um investimento de R$ 140 milhões.

Visualizar Lote 2 em um mapa maior

O lote 3 vai de Nossa senhora do Socorro (km 93,4) até Lagarto (km 123). O trecho, entre o local de acesso a Aracaju até Nossa Senhora do Socorro, já fora duplicado em outra obra. O lote 3 teve um investimento de R$ 150 milhões.

Visualizar Lote 3 em um mapa maior

O lote 4 vai de Lagarto (km 123) até Estância (km 153). Este trecho teve um investimento de R$ 143 milhões.

Visualizar Lote 4 em um mapa maior

O lote 5 vai de Estância (km 153) até a divisa com a Bahia (km 206). O investimento neste trecho será de R$ 246 milhões, numa parceria do governo de Sergipe com o DNIT. 
Os prós e contras da obra

Por meio de sua assessoria, o DNIT se mostra crente na importância das obras para o estado: “a partir dos investimentos destinados à rodovia, Sergipe amplia sua capacidade de tráfego e traz desenvolvimento econômico para o Estado. As obras na BR-101 Nordeste têm uma importância estratégica, pois melhoram as condições de transporte de pessoas e mercadorias entre as capitais nordestinas e o Centro-Sul”.  Da mesma forma, em diversas ocasiões oficiais o governador Marcelo Déda se mostrou convicto da importância de uma ligação mais ampla e fluida entre os estados do Nordeste, e destes com a região sul-sudeste.

Entre a população, porém, as opiniões se dividem, principalmente entre quem vive próximo a rodovia e dela depende de algum modo. Nas cidades de Umbaúba e Cristinápolis, situadas no lote cinco ainda não licitado, o projeto prevê que a BR 101 faça um novo contorno fora da área urbana. Em Umbaúba, o desenho teria afastamento de 1,5 km, e em Cristinápolis, de 1,0 km. As pistas que passam por dentro das cidades passariam a ser usadas como avenidas.

Grande parte da população de ambas as cidades se mostrou temerosa com relação às atividades cotidianas a econômicas, afinal, segundo o prefeito de Cristinápolis, o Padre Raimundo Silva Leal, a cidade está “centralizada” na BR 101. Entretanto, ele e o prefeito de Umbaúba, Anderson Farias, aprovaram o projeto do governo do Estado. Está prevista à Universidade Federal de Sergipe (UFS) a criação de um plano para transformar essa distância da nova rodovia numa zona de expansão com crescimento ordenado.

Haverá uma compensação financeira de R$ 5,5 milhões para Umbaúba, e R$ 7 milhões para Cristinápolis, com objetivo de construir ciclovias e calçadas nas pistas atuais. Governador e prefeitos concordam que a obra de duplicação em área urbana causaria grande transtorno com a desapropriação de muitas casas e estabelecimentos comerciais. Muitos contratempos ainda são sentidos pela população do povoado de Pedra Branca, município de Laranjeiras – exatamente dentro do trecho ao qual o governador cobrou agilidade na conclusão das obras. 

A pensionista Edna Rodrigues, de 41 anos, mora nesse povoado, próximo a rodovia. Ela relata a poluição sonora, a poluição do ar e a insegurança com relação aos acidentes. A pista já está duplicada, mas ainda resta a construção de redutores de velocidade e passarelas. “Pessoas já morreram atropeladas e ninguém toma providência nenhuma”, disse Edna. A pensionista conta sobre casos em que carros e caminhões saíram da estrada e invadiram casas. É válido notar que em paralelo às obras da pista, o povoado continua sem nenhuma pavimentação. A reportagem teve dificuldades de chegar ao local devido à chuva, que deixou as ruas cheias de lama e escorregadias.

Saindo de Pedra Branca, em direção a Maruim, a ponte sobre o Rio Sergipe possui uma área lateral construída para o trânsito de pedestres. Entretanto, a população do povoado a utiliza inadequadamente para o tráfego de motocicletas e carroças: no momento da reportagem, o local para pedestres se encontrava cheio de fezes de animais.

Do outro lado da ponte vive o comerciante Gilson dos Santos, de 62 anos, que hoje sofre com a reabilitação de sua filha, a autônoma Daniela dos Santos, de 34 anos. Há três meses ela foi atropelada em frente ao bar de seu pai. “Fico até mal quando olho pro lugar”, disse Gilson. O motorista fugiu sem prestar socorro e abandonou o carro, mas uma das placas ficou no local do acidente. Ele foi localizado e está sendo processado. Daniela teve muitas fraturas e órgãos perfurados, passou por duas cirurgias, e hoje se encontra de cama. O comerciante reclama dos acidentes, que ele afirma serem constantes, e pede por mais sinalização. Entretanto, Gilson diz que as obras prejudicarão de forma particular o seu comércio, enquanto as transportadoras e empresas da região ganharão com a construção.

Veja aqui o mapa geral das obras de duplicação da BR 101.

Por Edson Costa
Edição: Nayara Arêdes
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Academia Sergipana de Letras é uma instituição desconhecida para muitos sergipanos

No centro de Aracaju circulam diariamente centenas de pessoas. Apressados, correndo contra o tempo, ou mesmo em singela passagem pela região, são raros os cidadãos que conhecem a Academia Sergipana de Letras (ASL) que fica na rua Pacatuba.  Alguns até a utilizam como ponto de referência, mas poucos sabem de fato o que representa a ASL para o Estado.

Fundada em 1º de junho de 1929, 51 anos depois da Academia Brasileira de Letras (ABL), a Academia Sergipana de Letras sucedeu à Hora Literária, uma espécie de sociedade literária de caráter acadêmico autônomo que buscava promover envolvimento intelectual em Sergipe. A meta era a fundação da Academia, com os mesmos acadêmicos que constituíam a Hora Literária, a exemplo de Antônio Garcia Rosa e  Clodomir Silva.


Fachada da Academia Sergipana de Letras


Durante a década de 30, as reuniões da ASL aconteciam na Sala de Ordem dos advogados do Brasil, no Palácio da Justiça, localizado na praça Olímpio Campos; mudou-se depois para a rua Itabaianinha, no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, uma vez que a maioria dos acadêmicos também faziam parte do Instituto. Mais tarde, na década de 1970, a Academia Sergipana de Letras foi mais uma vez transferida, desta vez para o primeiro andar da biblioteca pública, onde hoje funciona hoje o Arquivo Público do Estado, na praça Fausto Cardoso. O local serviu de espaço para os membros da Academia se reunir, até ser novamente transferida para um sobrado onde funcionou o Colégio Tobias Barreto, na rua Pacatuba, onde está até hoje.

A Academia Sergipana de Letras é formada por 40 acadêmicos. Dentre esses, cinco formam a diretoria, Presidente,Vice-Presidente, Secretário, Tesoureiro e Diretor da Biblioteca, eleitos por chapa a cada dois anos, com direito a reeleição. O cargo de membro da Academia é vitalício, exceto por renúncia ou por ações incompatíveis com a integridade da instituição. Com estatuto e regimento interno estreitamente definido, a ASL é uma sociedade civil, de personalidade jurídica, sem fins lucrativos e duração indeterminada. Desde a sua fundação, é composta por membros não somente ligados aos gêneros literários (romance, poesia, etc.), mas também às ciências em geral, congregando intelectuais de origens institucionais e especialidades literárias múltiplas. Fato evidenciado no estatuto da Academia, no qual consta como objetivo a promoção de estudo, preservação e divulgação da Literatura, das Artes e das Ciências, contribuindo para o desenvolvimento cultural do Estado.

Visão lateral da Academia Sergipana de Letras
 A Academia conta com um acervo de mais de 10 mil livros, a maioria de escritores do Estado, das mais diversas áreas. No entanto, um dos grandes problemas da instituição é a conservação desse acervo. Para isso, a Academia Sergipana de Letras, em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS), a ASL está realizando um projeto, pelo qual os livros passarão por um processo de revitalização, com catalogação e preservação das obras. O projeto é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários e está sendo coordenado pelo curso de Biblioteconomia. O intuito é que futuramente a Academia sirva também como biblioteca aberta ao público para pesquisa.
Às segundas-feiras os membros se reúnem às 16h30, como prevê o estatuto da Academia, para trocar idéias sobre cultura, apresentar e debater trabalhos literários. As reuniões são abertas ao público, mas a população desconhece.


Movimento Cultural Antônio Garcia Filho

Em 1984, por iniciativa do acadêmico Antônio Garcia Filho surgiu o Movimento de Apoio Cultural (MAC). De acordo com Cléa Brandão, integrante do MAC, o movimento surgiu com o objetivo de dar apoio cultural para a Academia, que na época era formada, em grande parte, por idosos. “Houve resistência de alguns acadêmicos mais tradicionais como Manoel Franco, por exemplo. Os acadêmicos não aceitavam a participação do MAC na Academia, mas depois eles perceberam que foi bom para a instituição”, ressalta.
De início foi batizado como Movimento de Apoio Cultural, mas logo após a da morte de Antônio Garcia Filho, em 1999, o presidente atual, José Anderson Nascimento resolveu mudar o nome para Movimento Cultural Antônio Garcia Filho, como forma de homenagear o fundador.
 O MAC dispõe de vinte membros, com cargo vitalício. A importância do Movimento no cenário acadêmico é comprovada, pois, alguns dos integrantes foram eleitos para cadeiras acadêmicas, como por exemplo, a professora Maria Lígia Madureira Pina, e o jornalista Bemvindo Salles de Campos Neto.


“Migalhas dormidas do teu pão”

A academia e o trabalho desenvolvido por esta são desconhecidos por boa parte da população sergipana. Em tom de revolta, a integrante do Movimento Cultural Antônio Garcia, Cléa Brandão Santana desabafa “As pessoas desconhecem a Academia porque não se interessam por Cultura. As reuniões são abertas ao público, mas as pessoas passam pela porta e não entram para conhecer”. Já para a estudante Sabrina Mendes, o pouco que sabe sobre a ASL é devido a pouca divulgação da instituição.

Divulgação é um problema bastante visível na Academia Sergipana de Letras. O site da instituição não funciona, e os repasses do governo são insuficientes para manter e divulgar a Academia. De acordo com o presidente José Anderson, anualmente a instituição recebe 20 mil reais, aplicado por força da lei, e o valor não é corrigido desde que a legislação foi instituída, há 10 anos. Para poder manter a Academia, pagar funcionários, e organizar ciclo de debates e seminários, os acadêmicos complementam com uma contribuição mensal de 10% de um salário mínimo para a instituição.




Por Sóstina Santos
Edição: Vanessa Monteiro
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UFS promove cursos de línguas estrangeiras para à população.

Com valores um pouco abaixo da média população amplia procura pelo curso.

Os custos dos cursos de línguas estrangeiras ainda são bastante elevados. Este fator cria barreiras para quem deseja  aprender outros idiomas e não têm condições de custeá-los. Foi pensando na situação dessas pessoas que o Curso de Línguas para a Comunidade-CLIC  foi implementado na Universidade Federal de Sergipe - UFS.
Com o objetivo de oferecer acesso básico e barato de diversas línguas à população, o projeto Curso de Línguas para a Comunidade-CLIC  se ergueu através da iniciativa do professor do Departamento de Letras, Sandro Drumond, com base nas suas experiências adquiridas no Curso de Línguas para a Comunidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Quando o projeto foi pensado foram levadas em considerações várias vertantes, como por exemplo, dar oportunidade ao nosso alunado de ter experiência prática de ensino de línguas antes de ingressar no mercado de trabalho, possibilitar o aperfeiçoamento daqueles que já são graduados em línguas estrangeiras, fazer com que a universidade cumpra seu papel extensionista junto à comunidade e criar laboratórios de pesquisas em Línguas Estrangeiras, pontuou Sandro.
O projeto que conta também com a colaboração de mais quatro professores do mesmo departamento, Doris Cristina Matos, Célia Navarro, Renilson Oliveira e Valéria Jane Siqueira. Somado ao todo, 930 vagas foram ofertadas, subdivididas em (350) para inglês, (300) para espanhol, (200) para francês, (60) para italiano e (20) para português, estas últimas são destinadas para os estrangeiros. A duração dos cursos é de três anos e as aulas serão ministradas aos sábados.
Matrículas
As matrículas já foram encerradas em novembro. Entretanto, como ainda sobraram vagas para os cursos de espanhol, francês, italiano e português, a fase de matrículas será reaberta depois de 14 de fevereiro. Para que a matrícula seja efetivada, os interessados devem comparecer à secretaria do DLES, localizada no Bloco Departamental II, 2º andar, sala Vivência, e efetuar o pagamento de R$ 100,00 (cem reais) referente à taxa semestral do curso. As aulas terão início no dia 24 de março de 2012.
 Com a necessidade de ampliar seus conhecimentos, a professora de matemática, Edivânia Nunes, foi uma das centenas que pessoas que já se matricularam no CLIC. “Acho muito importante a iniciativa departamento de Letras porque a oferta desses cursos vai colaborar significativamente com o nosso processo de aprendizagem na área”, comentou Edivânia.
Mais informações pelo telefone 2105-6732 ou pelos e-mails: clic-ufs@hotmail.com / clicufs@gmail.com
Repórter: Mayana Macedo
Editor: Raimundo Morais
Foto de Sandro (arquivo pessoal)
Foto de Edivânia (tirada por Mayana Macedo)
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Feiras de livros ajudam a economizar em até 65% no orçamento escolar

As feiras de livros usados são cada vez mais comuns na capital sergipana. Elas acontecem uma vez ao ano são opções de compras escolares para os pais que estão em busca de economia. Segundo informações de feirantes, é possível reduzir em até 65% os gastos com as compras dos livros usados, no lugar de livros novos.

Feira de Livros Tia Gilka
Feira de Livros de Zenilde Bispo













A forma de funcionamento delas é semelhante, mas há as que oferecem preços mais baixos, reservas pela internet e entrega de livros limpos e encapados. A maioria trabalha em sistema de consignação, ou seja, levam livros usados que vão servir de desconto na compra de outros. São várias as feiras espalhadas pelas cidades. E a cada dia cresce mais a procura. Em geral, as feiras de livros usados reúnem livros didáticos usados de todas as séries, além de paradidáticos. Economizar é a palavra de ordem ao adquirir um livro numa feira desse tipo, mas não é só isso, quem compra um livro usado também ajuda a natureza, pois o ato é uma forma de reaproveitar.



Gilka Rollemberg
Na primeira feira, localizada no bairro Luzia, chamada “Feira de Livros Tia Gilka”, a organizadora Gilka Rollemberg conta como teve a ideia de criar a feira que já existe há quatro anos: “Eu tenho três filhos e sempre comprava livro para eles em feiras, como aqui no bairro não tinha, decidi criar. Hoje, além da minha tem mais uma”. Gilka afirma que, através dessas feiras pode-se economizar bastante e ter livros de qualidade. O total de livros do ensino fundamental I (do 2º ao 5º ano) em uma livraria custaria entre 700 e 900 reais, lá na feira de livros dela, sairá entre 300 e 400 reais, no máximo. De forma mais concreta, Gilka nos mostrou um livro do ensino fundamental I, outro do fundamental II e, por fim, um do ensino médio. Vejamos abaixo:






Para ter livros com boa qualidade, Gilka diz que só usa livros que possuam a nova ortografia, observa a qualidade da capa, e também se por dentro o livro não está riscado de caneta ou rasurado, pois muitos pais não aceitam livros que tenham correções feitas à caneta. Outra categoria de livros bastante procurada por lá são os paradidáticos que, segundo ela, custam em média 30 reais nas livrarias, e em sua feira o mais barato é 10 reais e o mais caro 15 reais. Os livros mais difíceis de aparecer por lá são do ensino médio, explica Gilka: “Eles são mais complicados, pois só chegam aqui na feira depois que sai o resultado do vestibular da UFS”.

A segunda feira, que está no bairro Ponto Novo – conjunto Castelo Branco, é designada apenas por “Feira de Livros”. A proprietária Zenilde Bispo, conta que a feira já tem oito anos e, da mesma forma que Gilka, começou comprando em outras feiras, já que também tem três filhos e os gastos seriam muito grandes se fossem comprar livros novos.  Ela também nos mostrou o quanto se pode economizar em uma feira, vejamos:





PingPong

A feira de Gilka funciona das 8 às 18hrs, já a feira de Zenilde, das 8 às 21hrs, e todas as duas de segunda a sábado. Porém elas contam que mesmo em domingos e feriados aparecem pessoas para comprar e elas atendem. Um ponto em comum é a taxa que elas pagam à pessoa que deixou seu livro para ser comprado na feira: 70% do valor pelo qual foi vendido. Os filhos das duas de forma alguma tiveram problemas em aceitar os livros usados, porque elas sempre explicaram o quanto seria economizado e ainda que não era nada demais usar um livro usado, já que estava bem conservado. E mais dois pontos em comum: Elas sempre divulgam as feiras que conhecem quando um consumidor não encontra o livro na feira delas e, também dizem que a cada ano as editoras ficam “arranjando desculpas” para fazer novos livros e cobrar mais por eles, como mudar só a capa ou fazer revisão de ortografia, que por sinal tinha sido feita na edição anterior e continua cheio de erros o livro.

Com a palavra os consumidores
Estudante Isabel Cristina

Maria dos Anjos tem dois filhos (um do 6º e outro do 8º ano) e diz que frequenta as feiras de livros há cinco anos, pois antes de descobri-las tinha muitos gastos. Ela ainda fala que os filhos não gostam de livros usados, mas ela diz que “se quiser estudar, será com esses mesmo”. Maria complementou que acabou de gastar 300 reais na feira de Zenilde, e quando fez o orçamento em uma livraria deu um pouco mais de 600 reais.  Já a estudante do 1º ano do ensino médio, Isabel Cristina, conta que este já é seu segundo ano comprando em feiras de livros. Ela além de comprar, deixa os livros dela para serem vendidos, pois ela sai ganhando, a vendedora também e o consumidor mais ainda que economizará bastante.

As feiras de livros vão acabar?
Zenilde Bispo


Na opinião das vendedoras, a resposta é “sim”. Porque, segundo Gilka, “várias escolas de Aracaju já estão criando livros próprios ou usando novas tecnologias como os tablets, se todas começarem a seguir esse caminho, a feira acaba, infelizmente”. Já Zenilde, apesar de concordar com Gilka, complementa: “Muitos pais não gostam desses métodos utilizados e acabam buscando livros nas feiras que possam complementar os estudos dos filhos. Eles dizem a mim que esses métodos são bem resumidos e tem um raciocínio muito fechado, a criança ou o adolescente não tem muito para onde correr”.









Por Osmar Rios
Fotos: Osmar Rios
Edição: Vanessa Monteiro

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Crianças e adolescentes compõem o Coral do Instituto Canarinhos

O Instituto Canarinhos de Sergipe – INCASE consiste em uma organização não governamental, com finalidades culturais, de assistência social e de promoção de cidadania e dos direitos humanos, que atende crianças e adolescentes oriundos de escolas públicas da grande Aracaju.
Apresentação do Coral Canarinhos de Aracaju
Idealizada pelo Maestro Carlos Magno do Espirito Santo, em novembro de 2008, pela necessidade de ampliar as ações desenvolvidas pelo Coral Canarinhos de Aracaju, no sentido de proporcionar às crianças atendidas a oportunidade de desenvolverem atividades artísticas, através da música.
“O trabalho de inclusão social junto às crianças e adolescentes de baixa renda de seis a dezessete anos, visa retirá-los do risco oferecido nas ruas como drogas, prostituição e roubos, no sentido de aguçar a sensibilidade, o exercício da cidadania e o respeito ao ser humano e ao meio ambiente. Levar inclusão social, cultural e cidadania a todas as crianças independentes da cor e da classe”, diz o Maestro Carlos Magno.
Maestro Carlos Magno
Dividido em três grupos distintos: "Canarinhos Mirins de Aracaju", formados por crianças de 6 a 8 anos; "Pequenos Canarinhos de Aracaju", formado por crianças de 9 a 11 anos, “Canarinhos de Aracaju", formado por crianças de 12 a 17 anos e a “Orquestrinha”, orquestra formada por alunos e professores dos Canarinhos de Aracaju, o instituto acolhe ao todo 230 crianças. Além de cantar, os integrantes do INCASE participam de várias atividades como musicalização, expressão corporal, flauta doce, violão, violino, teclado, percussão e teatro. Veja apresentação dos Canarinhos em http://www.youtube.com/watch?v=GGOo40RLDHE  
Canarinhos nos janelões do Judiciário 
O INCASE não recebe nenhum incentivo privado ou público, para manter-se recebe doações de padrinhos e vende seus próprios CD’s, camisetas, canetas e produtos artesanais. O Coral Canarinhos de Aracaju, já possui quatro CD’s gravados e está sempre presente em eventos promovidos por instituições públicas e privadas, recebendo por isso, diversas menções honrosas, prêmios e troféus.
No mês de dezembro o Instituto Canarinhos de Sergipe faz mais de trinta apresentações nos mais diversos lugares, de igrejas a festas de empresas. Cantando músicas tradicionais do natal como outras tantas, emocionando todos que escutam as vozes dos Canarinhos. Veja Canarinhos cantando "Chega de mágoa" http://www.youtube.com/watch?v=OPVghotlVgU

Contato do Instituto Canarinhos de Sergipe
Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 968, Bairro Getúlio Vargas
Tel.: (79) 3042-6439
Por Luiza Cazumbá
Fotos: Luiza Cazumbá
Edição: Samara Menezes
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Sergipe: destino certo para o Réveillon

Contagem regressiva para o fim do ano. Faltam poucos dias para dar as boas vindas à 2012, por isso muita gente já está com seu réveillon mais do que programado. As opções são inúmeras, capital e interior prometem agitar o público. Um exemplo é a Orla de Atalaia, que tradicionalmente traz atrações sergipanas e de reconhecimento nacional. Mas a capital também oferece festas particulares do tipo All Inclusive, estes hotéis e restaurantes montam grandes estruturas a fim de receberem turistas e moradores locais que desejam uma “virada” em grande estilo.




No Estado, a festa da passagem do ano mais procurada é a que acontece na Orla de Atalaia, onde sergipanos e turistas se confraternizam. O evento é organizado anualmente pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) e ano passado atraiu mais de 300 mil pessoas. Este ano, a principal atração é a cantora Daniela Mercury, que fará show no palco duplo montado nas areias da Orla de Atalaia junto ao grupo Sorriso Maroto e a cantora sergipana Maysa Reis. No palco alternativo o público brindará a chegada do novo ano ao som do DJ Versianni, Banda Só Lamento e Cartel de Bali. Segundo informações da PMA, serão três toneladas de fogos para o show pirotécnico, que durará cerca de 15 minutos.
Maysa Reis pelas lentes de Anderson Adler

No interior o 31 de dezembro não passará em branco. Os municípios de Canindé de São Francisco e Laranjeiras prometem animar quem comparecer à cidade. O Hotel Boa Luz, localizado em Laranjeiras, vai oferecer uma grande noite para seus hóspedes. Já a prefeitura de Canindé de São Francisco está preparando uma superestrutura com som, palco, atrações de destaque no Estado e a tradicional queima de fogos de artifício.

Organização

A festa da Orla de Atalaia conta com o envolvimento de diversos setores municipais: Emsurb, Emurb, SMTT e SAMU. A Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) é responsável pela limpeza da área antes e depois dos shows, além da instalação de banheiros químicos no entorno dos palcos. A Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) realiza um trabalho preventivo a fim evitar problemas eventuais no fornecimento de energia. A Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) irá alterar o sentido de algumas vias para facilitar o acesso à orla e fará a orientação do tráfego tanto de veículos quanto de pessoas no local. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) contará com um posto avançado a fim de atuar no socorro de pessoas que necessitem atendimento médico.O trabalho da Vigilância Sanitária também será intensificado com a presença de fiscais para realizar a apreensão de materiais e alimentos que estejam em desacordo com as normas vigentes.

Segurança

Palco duplo sendo montado
Quanto à segurança em Aracaju, o Corpo de Bombeiros fará vistoria preventiva em toda a estrutura alguns dias antes do evento, além de atuar no dia 31 de dezembro com uma equipe formada por moto-socorristas e guarda-vidas. Já o Conselho Tutelar atuará mais uma vez no combate ao trabalho infantil e ao abuso e exploração sexual. Também estarão presentes na festa e nas proximidades da Orla de Atalaia cerca de 400 homens da Policia Militar e 130 homens da Guarda Municipal, que estarão de prontidão nas áreas dos palcos e no local onde ficarão os fogos de artifício. Além disso, a Prefeitura também fará a contratação de agentes particulares para reforçar a segurança no local.



Confira abaixo alguns dos destinos sergipanos para passar a virada do ano.


ARACAJU

HOTEIS
·      Aquários Praia Hotel

Festa da Noite de Reveillon com uma animada Banda, um diversificado e caprichoso Buffet e todas as bebidas inclusas.
Contato: (79) 2107-5210/2107-5206

·      Aruanã Eco Praia Hotel

Réveillon: o Eco Beach 2012 – Uma festa em grande estilo no Aruanã Eco Praia Hotel, cercada pela natureza e com vista exclusiva para o mar. A animação ficará por conta do badalado DJ Cafu e a Banda Só Coisa Nossa. Na gastronomia um menu especial do já consagrado restaurante Sollo, além de bebidas em sistema all inclusive.
Contato: (79) 2105-5225 / 9927-0981

·      Best Western Hotel da Costa

O hotel vai oferecer ceia, com direito a uma garrafa de champagne por apartamento e som ambiente.
Contato: (79) 2106-1400 / 9191-8866

·      Celi Praia Hotel

Réveillon Naturalmente Luz: Música ao vivo, queima de fogos, buffet e bebidas exclusivamente para o hóspede Celi.
Contato: (79) 2107-8000

·      Hotel Parque dos Coqueiros

Show com Naninha (Samba Partido Alto), DJ e jantar no sistema all inclusive.
Contato: (79) 21071511

·      Mercure Aracaju Del Mar

A festa será na área da piscina, com decoração ambiente. Música, show pirotécnico, ceia com Buffet especial e bebidas com consumo livre no local da festa.
Contato: (79) 2106-9100 / 2106-9192

·      Real Classic Hotel

Tema: “Por um mundo melhor!”. Fogos, decoração, festa, buffet e muita diversão.
Contato: (79) 2106-7020

·      Simas Praia Hotel

O hotel irá conceder uma cortesia para os hospedes com um buffet de frios, frutas e pães acompanhado de um espumante por apartamento.
Contato: (79) 3243-8600 / 3243-8686


BARES
 ·      Ashanti

O bar vai oferecer, além da estrutura a beira mar, buffet no sistema all inclusive, com animação de Marquinhos e Banda.
Contato: (79) 9972-2285

·      Beer House

Reveillon com participação de Lene Hall, Euclides Neto e César Andrade.
Contato: (79) 9979-8986/8801-8281

·      Casa de Forró Cariri

Na parte externa do Restaurante a noite de réveillon terá a animação da Banda Sambacana. Já na parte interna, na Casa de Forró, a Banda G Som comandará a noite. As duas opções dão direito a um champagne por mesa.
Contato: (79) 3243-5370 / 3243 1379

·      Com Amor Beach Bar

Réveillon Com Amor, uma festa que irá reunir convidados VIPs na noite do ano novo e terá atrações como Cheiro de Amor, Chicafé e o DJ Rafael Assad, com um saboroso buffet, assinado por David Brito, no sistema al inclusive.
Contato: (79) 3219-2069 / 3227-2413

·      Bar Parati

Réveillon com sistema all inclusive, com participação de Ronise Ramos e Samba Rock Club. Show pirotécnico e boate à beira mar com o Dj Philipe Carneiro. Ao nascer do sol, um super café da manhã será servido para entrar 2012 no melhor clima.
Contato: (79) 9100-4986


CANINDÉ DE SÃO FRANCISCO

HOTEIS
·      Xingó Parque Hotel

Show de Sálvio do Acordeon e banda, além da própria banda do hotel, ceia com direito a um espumante por mesa.
Contato: (79) 3217-4916 /9979-6600

LARANJEIRAS
·      Hotel Fazenda Boa Luz

Música ao vivo, ceia, open, um espumante por mesa, show pirotécnico e Boate DJ.
Contato: (79) 3281-4848



Por Claudia Oliveira
Edição: Vanessa Monteiro

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UFS: Muita gente, pouca obra

    
     Universidade Federal de Sergipe passa grande dificuldade na tentativa de garantir uma estrutura ideal para a sua expansão. Em dezembro o brasileiro pôde saber como anda o Programa de Reestruturação das Universidades Públicas, mais conhecido como REUNI. Segundo dados apresentados em matéria do Estadão, apenas 46% das obras previstas foram concluídos desde o lançamento do programa, em 2007.


     Tendo praticamente dobrado o número de vagas para estudantes no ensino superior publico brasileiro, o REUNI já vinha sofrendo diversas críticas ao método de aplicação adotado. Colocado para decisão autônoma de cada instituição de ensino, o programa prometia verbas para a escola que o aprovasse, sem discussões maiores em caso de não aprovação.


Obras em andamento no UFS
     Já previsto pelos críticos, o REUNI provocou uma lotação nas Universidades enquanto a sua estrutura não crescia ao mesmo passo. Os problemas reverberaram em falta de espaço em bibliotecas, restaurantes universitários e principalmente, na estrutura mínima adequada para os novos cursos. Dentre esses, muitos criados apenas para cumprir as metas esperadas pelo governo.


     Estima-se que, até o fim do ano que vem, cerca de cinco bilhões de reais serão utilizados na construção de novos prédios e laboratórios. Muitos desses sofrem com os atrasos que impedem sua conclusão. Diversas vezes os problemas apontados são questões burocráticas como o período de licitação, avaliação do andamento das obras e, principalmente, o abandono de determinadas empresas que venceram os concursos.


     Em entrevista ao Contexto Repórter, o engenheiro Fernando Albuquerque, responsável pelas principais obras de reforma da UFS, avaliou que os problemas são pontuais e as mudanças estão acontecendo – “O motivo (do atraso) é o clima, questão bastante atípica na nossa região. No período chuvoso era praticamente impossível dar continuidade às obras, porém as mesmas já estão sendo realizadas”, afirmou.


Canteiro de obras
     Fernando, que também é professor doutor do Departamento de Engenharia Civil, pontua que para além das reformas na rede viária, calçadas e espaço de vivência, a UFS tem investido pesado em novas obras. “Serão feitos investimentos em vários outros setores, inclusive na ampliação de prédios, como é o caso do Resun, na construção da Didática VII, que irá comportar cerca de três mil alunos, no novo prédio do Cesad (Centro de Educação a Distância), o prédio do Nupeg (Núcleo de Petróleo e Gás)”, enfatizou o engenheiro.


     
      Assim como os imprevistos com as chuvas, enquanto fator de atraso nas obras, o professor doutor também afirma que há grandes problemas com as empresas que abandonam os trabalhos. As afirmações do professor também são embasadas continuadamente pelo reitor Josué Modesto Passos Subrinho, que numa Audiência Pública com a presença de 800 estudantes colocou que esse entrave tem prejudicado a UFS e toda comunidade.


     Enquanto as obras não são concluídas, resta ao estudantes da UFS aguardar melhores dias de estrutura e administração dos bens públicos. Geilson Gomes, estudante de Comunicação que participou da Ocupação em maio de 2011, diz que as obras prometidas na negociação com a reitoria ainda não foram nem ao menos iniciadas. “Estão deixando de cumprir todos os prazos de abertura de licitação, de início de obras, de lançamentos de projetos, etc. Infelizmente a reitoria da UFS continua colocando argumentos burocráticos para engabelar os estudantes”, afirmou o estudante. 




Por: Irlan Simões
Fotos: Blog de fotografia dos alunos da Universidade Federal de Sergipe
Edição: Lenaldo Severiano
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